quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Irving Penn – Um farol que se apaga.


Matéria da página 42 de Fotografe Melhor, número 158.
Eu podia sentir o cheiro do hipossulfito e a saudade da luz vermelha do laboratório fotográfico, enquanto meus olhos tentavam correr, pelas palavras escritas, impulsionados por uma euforia de ler um pouco da trajetória profissional de Scavone e suas referencias fotográficas.

“Aprender a fotografar tem a ver com olhar as referencias certas” disse Marcio Scavone.
Aprendi isso com meu amigo e Mestre Tadeu Bianconi. Que esteve na quinta edição do Paraty em foco, e acho que, o título de Bizzaro citado ao trabalho de Rodrigo Braga foi obra de Tadeu J
Marcio Scavone reacende meus sentimentos a apreciação dos trabalhos de Irving Penn, e de tantos mestres da fotografia que fazem história ou deixaram para nós referencias de originalidade, qualidade e inspiração.

Parabéns a fotografe melhor e toda a equipe por mais uma edição de qualidade de fotografe Melhor.

M. Valdetaro

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Dicas e orientações que você deve seguir ao contratar um profissional da área de fotografia e filmagem:

Dicas e orientações que você deve seguir ao contratar um profissional da área de fotografia e filmagem:
_ Identificação com o serviço oferecido, siga a sua intuição.
Existem muitos profissionais atuando na área de fotografia e filmagem, alguns com envolvimento profissional, que estão sempre se reciclando e atualizando o conhecimento técnico e pratico, e outros que apenas se aventuram o tratam o próprio trabalho como uma espécie de bico.
Observe essas dicas:
a)Eu a conselho que você vá pessoalmente, de preferência acompanhada com alguém, para poder ajudá-la a formar uma opinião sobre o trabalho que será a você apresentado, já que muitas vezes, por não termos experiência no serviço que vamos contratar, ficamos focados na apresentação do produto e não reparamos as coisas que estão acontecendo ao nosso redor, confie na sua intuição e faça todas as perguntas que desejar, afinal é fundamental um vinculo de confiança com o profissional responsável por registrar o seu evento .
b) marque previamente um horário para o atendimento, você será atendida com mais atenção.
c)Vá aos outros estúdios, veja o que mais lhe agrada e lembre-se que o seu álbum ou DVD será apreciado por anos, portanto o material que ele será impresso é fundamental para a sua durabilidade. E principalmente qual o profissional que irá ao seu evento. já vi muitas mães decepcionadas com “equipes” despreparadas, atrasos nos prazos de entrega do serviço, entre outras reclamações. Não caia na tentação de contratar um serviço, apenas pelas vantagens oferecidas, como brindes e descontos exorbitantes, tudo que é bom ou ruim tem um custo, seu álbum ou DVD deve ser bom, bonito e durável.

_Equipamento é fundamental?
Equipamento novo e de preferência funcionando é muito importante sim, já que são as ferramentas que serão utilizadas para o trabalho, seja fotografia ou vídeo. Nós do ramo de serviços de fotografia e filmagem, utilizamos basicamente os mesmos equipamentos, encadernadoras, mídias, entre outras produtos que irão compor o serviço que você irá receber, pois nosso mercado é um pouco restrito, e nos faltam novos fornecedores, as melhores marcas competem com um ou dois concorrentes. EX: Nikon X Canon, KodaK X Fuji, Sony X Panasonic, Apple X Microsoft.
O diferencial do serviço sempre será, a forma como ele é executado e por quem.
Eu sempre digo que para se fazer alguma um coisa mal feita ou bem feita, usamos quase a mesma quantidade de energia, por tanto prefira fazer as coisas da forma certa. Um amigo economista, sempre diz que quando fazemos as coisas certas, as vezes pode dar alguma coisa errada, se fizermos da forma errada, vai dar errado. São essas variantes que estão em jogo na prestação de serviços que esteja comprometida com a excelência do trabalho.
Você vai utilizar de algum recurso para contratar um profissional, para registar o seu evento, então de uma forma ou de outra estará dispondo de algum capital, faça o melhor com os seus recursos, queira o melhor, negocie melhor, para você se sentir melhor.
Caso você seja bombardeada com as novidades tecnológicas tais como: FULL HD, HD, 3 CCD, DVCAM, XDCAM, AVCHD, FULL FRAME, HDMI entre outras. Não se sinta desatualizada ou constrangida com termos técnicos que você não tem obrigação de saber, o que vale mesmo é que seu filho, você e sua família se sintam emocionados ao ver o álbum de fotografias ou a filmagem, afinal o que vale é a boa e tradicional emoção, é por isso que fazemos festas e books dos nossos filhos em estúdio, para recordarmos as emoções.
Anote todas as dúvidas que tiver e consulte outros profissionais, para que não seja precionado a contratar maquinas á pessoas. (Os homens adoram contratar tecnologia)

Convidados ou penetras
Tenho certeza que a maior parte dos seus convidados são pessoas próximas com as quais você prefere compartilhar seus momentos de alegria, por isso conheça o profissional que irá a sua festa, conheça o local de trabalho, claro que isso não é tudo, mas um profissional que possua um local para atendimento, forneça nota fiscal, e tenha funcionários registrados, demonstra comprometimento com o que faz.
Minha bronca com o serviço freelancer é a falta de compromisso, já vi algumas pessoas ficarem a ver navios com muitas pessoas que prestam serviços autônomos, que trocam de cliente conforme a comodidade ou oferta de pagamentos melhores, e também empresas que mandam um freelancer para realizar o serviço sem ao menos conhecê-lo.


O atendimento.
Quem irá atendê-la quando você precisar esclarecer uma dúvida? é muito ruim quando temos que explicar tudo de novo, e cada vez ser atendida por uma pessoa diferente. Portanto não aceite atendimento de balcão quando for contratar um serviço. Prefira atendimento com hora marcada já que você tem a opção de escolher o horário mais conveniente, chegar no horário marcado, pois certamente o atendente tem compromissos posteriores.

Ao prazos de entrega
Talvez essas seja a principal frustração do contratante, as maiores reclamações são concerteza o prazo de entrega do serviço. O momento da entrega do serviço e o fechamento de um ciclo de expectativas, se o prazo se estende por meses, todo o encanto se transforma em irritação e desprazer, e pior ainda quando vem acompanhado de erros como: nome errado, capa errada, falta de cuidado com o acabamento etc...
Nossa forma de trabalho é organizada e graças a um esforço intenso, temos conseguido bons resultados, esse trabalho deve ser aprimorado sempre, pois a organização é a fundação do progresso.
Todo produto ou serviço é sujeito a erro , sim isso faz parte do processo, da vida e das obras do ser humano, mas ao identificar um erro, primeiro seja bastante sincero com você mesma, esse erro foi meu? Ou do prestador do serviço?
Você pode ter certeza que a maioria das clausulas dos contratos foram sendo escritas pelos próprios clientes, mas pode ser flexível, portanto leia o contrato, peça para modificar o que lhe parecer abusivo, e siga as instruções do contrato para que o serviço tenha fluidez. Serviços personalizados necessitam do envolvimento de ambas as partes, por isso são personalizados.

Espero que este guia seja útil a você que quer contratar um profissional da área de fotografia e filmagem. Contem sempre conosco.
www.estudiovaldetaro.com.br
(61) 3366 4617 / 9218 6924

Carta a um jovem fotógrafo

foto-bob_ cartas a um jovem fotografo-1

O Fotógrafo Bob Wolfenson, escreveu um livro para os amantes da fotografia, eu comprei e li e recomendo. Aprendi com Tadeu Bianconi a apreciar muitas coisas, entre elas a boa leitura.

O livro do Bob esta muito bem escrito, uma linguagem fácil e prazerosa, aonde ele nos conduz a um passeio por segmentos da sua vida, dedicados ao trabalho fotográfico e memórias anteriores a profissão, mas que foram relevantes na construção de sua personalidade.

Ele faz um traçado, entre as condições de trabalho, os bastidores, e a vida do fotografo de moda, e compartilha sua experiência de vida profissional, com o leitor.

Eu adorei a descrição dos seus momentos de juventude, e como narra seus primeiros contatos com a fotografia.

Eu também me encantei ao ver pela primeira vez, dentro do “quarto escuro” como que num passe de mágica, surgir de um pedaço de papel branco, uma imagem fotográfica, Foi uma sensação única. ao Meu amigo Leonardo Bicalho, meus agradecimentos por me ensinar os processos químicos fotográficos, e a expor bem o papel.

Leiam o livro do Bob, e aproveitem as a experiência desse Super profissional.

Bob Wolfenson Iniciou sua carreira como assistente de fotografia no estúdio da editora Abril aos 16 anos. Seus trabalhos vão desde Exposicões em galerias e museus, fotos de moda,publicidade, retratos, paisagens urbanas.

Em 1980 Trabalhou como assistente de moda do fotografo Bill King.

M. Valdetaro

Meu primo Rafael Fanti

Meu primo Rafael Fanti

Sou da Família Valdetaro, Família de origem Italiana, dizem que a origem do nome, vem de “Vale Del taro” e meu avô, Jayme Valdetaro Casou-se com Angelina Fanti.

Portanto vou escrever um pouco sobre meu primo Rafael Fanti que também é fotógrafo.

Rafael Fanti

Meu primo é capixaba como eu, e ele mora em Vitória, capital do estado do Espírito Santo, bem próximo a clube do Álvares Cabral, e quando eu fui trabalhar na Agência Câmera 34, na rua General Câmera, em Vitória eu fui visitá-lo pois ficava muito próximo do meu trabalho, e descobri mos que tínhamos muito em comum, além do parentesco ele também se aventurava pelos caminhos do mundo fotográfico, isso 1995.

Meu primo Rafael, sempre apoiado e revestido pelo carinho dos pais, possuía uma linda câmera de filmagem no modelo Super 8, que possivelmente devia ser de seu pai. Aquela câmera me chamou a atenção, pois eu ainda não conhecia uma câmera daquele tipo, e também o interesse dele, sobre fotografia, e seus experimentos realizados com uma Câmera Reflex 35mm Olimpus OM1, câmera esta que fez muito sucesso e possuía muitos acessórios. Mais tarde me lembro dele ter comprado um tanque de revelação, para fotos em cores, onde com certeza depositou muito de suas reservas financeiras, pois manter os químicos e os assessórios de ampliação além de demandarem um bom espaço e água em abundancia, custa bastante caro, ainda mais naquela época em que éramos mais jovens, e desprovidos de renda própria, para sustentar a fome por equipamentos e informação.

Vale apena lembrar que nossa fonte de leitura de limitava as edições da revista fotografe Melhor, compradas na banca de jornal e alguns livros de fotografia, muito raros e caros na época, lembro-me de usar todo o soldo de um mês de trabalho, para comprar o livro Fotografia Básica do Michael Langford, editado em Portugal pela Dina Livros, e trazido sob encomenda do amigo Paulão em viagem de Trabalho a São Paulo,isso já no ano de 1996 que me custou oitenta e cinco Reais na época em quem que o real estava bastante valorizado. Mas valeu cada centavo, pois eu me deliciava com a leitura, e podia conversar mais tecnicamente com meus primeiros Mestres: Tadeu Bianconi e Leonardo Bicalho.

Esse meu primo é um referencial de bom gosto, esta sempre antenado nas notícias e foi ele quem me incentivou a comprar minha Canon 20D na época eu já estava morando em Brasília-DF e precisa de uma câmera Reflex Digital, eu Nikonzeiro de Alma, fiquei um pouco apreensivo na troca de equipamento, mas valeu a pena, pois naquele tempo estava difícil de trabalhar com Nikon pois o preço e a oferta de equipamento não estavam muito bons, hoje vejo que em se tratando de funcionalidade a Canon e a Nikon não deixam nada a dever, claro que cada uma das marcas possuem seus pontos fortes, mais ai vai uma dica, as Câmeras Top de linha são todas muito boas.

Sempre converso com esse meu primo por MSN, e hoje conversando sobre o livro do Bob Wolfenson - Cartas a um jovem fotografo – o mundo através das lentes.da editora campus, lembrávamos da magia do quarto escuro, do cheiro do químico, e de como foi importante para nós, a vivencia do processo fotográfico artesanal, convencional. Processo hoje restrito quase que totalmente as faculdades, ou por ventura em cidades do interior que preservam alguns fotógrafos tradicionais.

Meu primo Rafael Fanti é uma pessoa muito dedicada ao oficio da fotografia, tem um desempenho muito bom com o Photoshop, e sempre me surpreende com fotos de qualidade. Espero que ele escreva um Blog sobre a vida de fotografo, pois ele tem muito contribuir.

Temos alguns amigos fotógrafos em comum, Jove Fagundes, João Araújo, Tadeu Bianconi, Ercílio Frizzera.

O Jove Fagundes, é artista plástico e fotografo, e trabalha no mercado de Vitória, meu primo me mostrou o trabalho dele , e sempre que vou ao espírito Santo, visito o atelier dele. www.jovefagundes.com.br

João Aráujo, é fotografo de Moda, e trabalhei com ele nos primeiros anos de minha carreira como fotógrafo, é claro, eu só fazia a assistência para ele, acompanhado do Guigui, que era o seu primeiro assistente, trabalhávamos na Ford Models de Vitória, e o João morava em Vila Velha, nós revelávamos e ampliávamos as fotos P&B, e eu devorava todas as revistas e qualquer material sobre fotografia que ele disponibilizava para agente. Acho que fui eu quem apresentou o Rafael para o João. Outra hora conto mais causos sobre minha trajetória na Ford Models J www.joaoaraujo.com.br

Tadeu Bianconi, esse cara é amigo do peito, fotografo de mão cheia, me ensinou a olhar, a pensar na fotografia, tive o prazer de conhecer o Sebastião Salgado, por intermédio de Tadeu, e muitas coisas mais, foi Tadeu quem me levou a Brasília, onde conheci minha amada companheira Flávia, com quem quero passar todos os dias da minha vida. Tadeu é show, tenho muitas e muitas coisas para falar sobre ele, mas no momento vou me resumir a Muito Grato meu amigo, acho que eu meu primo já conhecia ele. J

Ercílio Frizzera, eu não o conheço pessoalmente e acho que o Rafael meu primo também não, mas vale ser lembrado pois já conversamos muito via MSN, e ele o Frizzera mora em Itarana, cidade onde meu Avô Jayme Valdetaro Nasceu, e o Frizzera é muito boa gente e sempre que da uma força nos assuntos de vídeo digital.

A todos os nossos amigos em comum meu sincero agradecimento.

Valeu primo, valeu e esta valendo cada foto e cada pensamento fotográfico.

M. Valdetaro

www.estudiovaldetaro.com.br

Homen x Tecnologia


http://etristeviverdehumor.blogspot.com/


Esse desenho do Marcelo de Andrade exemplifica bem os dias atuais, e será ainda mais atual no futuro, com certeza.

Em tempos de tecnologia avançada, câmeras que identificam a face e o sorriso automaticamente. Fico feliz em me recordar de um pensamento que tive um dia desses, estava pensando, de que vale ler tantos livros e fazer tantos testes, ensaios, visitar o local onde serão feitas as fotos, se para a maioria das pessoas a foto precisa estar “nítida e clara”.

Claro que atender as expectativas dos clientes é importante, e o domínio da técnica é fundamental, mas gostoso mesmo é você aprender o máximo, e poder abrir mão de tudo, para chegar ao instante decisivo, ou seja você só poderá abrir mão da técnica, quando dominá-la.

A tecnologia é fantástica, facilita muito o nosso trabalho, mas temos que colocá-la ao nosso serviço, e não sermos escravizados por ela, ou simplesmente apertar o botão de disparo ao acaso.

Fico muito feliz quando troco meu equipamento, e a cortina já não suporta mais os clicks. Em fim, chegou o dia do click da morte, e eu sobrevivi e continuo forte, para enfrentar mais e mais câmeras, flashes e computadores que virão.

Viva o ser humano, que se reinventa a todo instante.

Marcus Valdetaro

TECNICAS DE FILMAGEM

TECNICAS DE FILMAGEM

ENQUADRAMENTOS

O enquadramento é o campo visual capturado pela objectiva da câmara.

A esse elemento capturado chamamos plano, o qual mediante a disposição dos elementos ganha diferentes valores significativos e diferentes tempos de leitura.
São vários os tipos de enquadramento que se podem usar no momento de filmar. Neste tipo de plano as costas e o ombro do jornalista podem aparecer em algumas das respostas do entrevistado, embora vá criar algum
ruído na imagem.
O entrevistado deve surgir sempre em primeiro plano, olhando na direcção do jornalista. O jornalista pode surgir em primeiro plano nas perguntas, com um enquadramento similar ao do entrevistado.
Este plano normalmente é gravadoposteriormente ao fim da entrevista. Nesta fase ojornalista pode também “perguntar” usando como
imagem um plano médio, dando assim mais recursos de imagem para o trabalho deedição

PLANOS DE CORTE
Este tipo de plano é essencial na construção de uma peça de televisiva já que permite a mudança de planos, locais e momentos.
Um dos planos mais famosos em televisão é o plano de corte que utiliza as mãos do entrevistado. Este típico plano causa ruído e distracção sendo por isso considerado uma coisa do passado.
Outros planos, não menos famosos, são o de alguém a escrever ou a imagem de uma outra câmara de filmar. Estas também são imagens do passado que nada acrescentam e que também causam ruídos, distracção, quebra na história visual.
Ao usar o plano de mãos como plano de corte, o telespectador perde a atenção, e a peça fica prejudicada na sua sequência informativa, já que as mãos não se relacionam com o conteúdo.
Este plano deve ser substituídos por planos abertos, planos fechados ou pela utilização do plano e do contra-plano do jornalista e do entrevistado.

OS CONTRA-PLANOS
É um plano recomendado sempre que existam condições para tal, já que facilita a edição do diálogo.
O que é contra-plano do entrevistado? É a gravação deste calado enquanto olha para o jornalista que lhe coloca a questão.
Por sua vez, o contra plano do jornalista, é naturalmente a imagem oposta, olha para o entrevistado ouvindo-o numa atitude neutra, sem movimentos de cabeça a dizer que “sim” ou “não”, nem recorrendo ao “uhm, uhm”.
O repórter de imagem é essencial nestas situações, já que deve avisar o jornalista dos movimentos de cabeça caso eles existam.
O jornalista neste momento caso use microfone de mão, deve ter o cuidado, de efectuar as questões colocando o microfone sempre à mesma distância que usou para colocar a questão ao entrevistado durante a entrevista.

PLANO GERAL
O plano inteiro é outro que facilita o trabalho de edição.
Nas entrevistas em salas ou gabinetes, o plano geral deve ser feito para que apareça o jornalista e o respectivo entrevistado na imagem.
Este plano pode ser feito mais cedo, enquanto o jornalista prepara a entrevista na conversa prévia com o entrevistado, ou pode ser feita no fim, quando a entrevista terminou.

AS REGRAS
180º
É uma regra que os repórteres de imagem devem respeitar. Traça-se uma linha imaginária que une o jornalista ao entrevistado, e apenas se trabalha de um desses lados, respeitando sempre o ângulo dos 180º, conforme a figura:

Ao ser respeitada a regra, o telespectador tem a facilidade de perceber que mesmo que o jornalista e o entrevistado não apareçam juntos, o entrevistado está voltado para o jornalista e vice-versa.

Centros de interesse
O interesse do telespectador sobe em função da localização do centro da imagem.
O centro de interesse principal deverá ser colocado no terço direito da imagem.
Se a imagem tiver um único centro de interesse, toda a acção se centra nele.
A imagem poderá ter dois centros de interesse e nesse caso a nossa atenção divide-se por ambos.
Se uma imagem tiver vários centros de interesse, a atenção varia, centrando-se alternadamente num ou noutro ponto, conforme a sua posição relativa

ESCALA DE PLANOS
Considerando um homem como exemplo, podemos dividir o seu espaço em três grandes áreas demonstrativas
1. A que nos mostra o ambiente que o envolve
2. A que nos permite observar a acção que executa
3. A que nos possibilita analisar a sua expressão

Desta forma surgem três grupos de planos: Ambiente, Acção e Expressão

Os planos de ambiente podem ser:

_ PMG – Plano Muito Geral
_ PG – Plano Geral

Os planos de acção podem ser:

_PGM – Plano Geral Médio
_PA – Plano Americano
_ PM – Plano Médio

Os planos de expressão podem ser:

_ PP – Plano Próximo
_ GP – Grande Plano
_ MGP – Muito Grande Plano
_ PD – Plano de Detalhe



AS CARACTERÍSTICAS DOS DIVERSOS PLANOS

PLANO MUITO GERAL (PMG) – É o plano que não tem
qualquer limite, é bastante geral. Contém, essencialmente, o
ambiente. O elemento humano quase que não é visível na
imagem.

PLANO GERAL (PG) – Este plano também se centra no
ambiente. Apesar disso já se vê o elemento humano na
imagem. Este plano já contém alguma acção apesar de o
ambiente ainda prevalecer.
PLANO AMERICANO (PA)

Neste plano, apesar do ambiente
estar presente, o conteúdo principal é a acção das personagens.
O limite inferior da imagem corta o ser humano pelo meio da coxa.




PLANO MÉDIO (PM) – O ambiente não surge neste plano. Este
plano caracteriza-se fundamentalmente pela acção da parte
superior do corpo humano. O plano é cortado pela cintura. Este
plano é considerado um plano intermédio entre a acção e a expressão.



PLANO PRÓXIMO (PP) – Este plano é cortado pouco abaixo das
axilas. Permite por exemplo imagens de alguém a fumar, cortando totalmente o ambiente em redor. Este tipo de planos privilegia o que é transmitido pela expressão facial.

GRANDE PLANO (GP) – Este plano é a expressão na sua máxima
importância. É um plano que é cortado pela parte superior dos
ombros. Este plano retira a acção e o ambiente da imagem.

MUITO GRANDE PLANO (MGP) – Plano de expressão exagerado.
É um plano que ao ser cortado pelo queixo e pela testa permite
que seja aumentada a carga emotiva da imagem para otelespectador.

PLANO DE DETALHE (PD) – Este plano foca apenas parte de um
corpo, desmontando assim o corpo humano. Este plano permite
também que seja aumentada a carga emotiva da imagem, ao focar, por exemplo, uns olhos a chorar.

Ao introduzirmos movimento na câmara, criamos outro tipo de planos dependentesdesse movimento ou do uso de um ângulo diferente dado à câmara.

Assim temos:

FOCA-DESFOCA – Plano em que ao focar-se o primeiro elemento mais próximo desfocase
o segundo elemento.

ZOOM – Aproximação, ou afastamento, a determinado objecto. Este tipo de plano deve ser equilibrado, não deve ser muito rápido nem exageradamente lento

PANORÂMICAS – Normalmente é um movimento efectuado de acordo com a nossa
leitura ou seja da esquerda para a direita apesar de se poder efectuar no sentido
contrário. Também é um plano que requer equilíbrio, não devendo ser nem muito rápido nem muito lento. Neste plano, o movimento da câmara é apoiado no eixo do tripé.

TILTS – Movimento parecido com a panorâmica. O movimento é também efectuado normalmente de acordo com a nossa leitura, de cima para baixo, apesar de se poder efectuar no sentido oposto. É também um plano que requer equilíbrio, não deve ser nem muito rápido nem muito lento.

TRAVELLING – Movimento bastante utilizado no cinema. A câmara efectua um determinado percurso. Este tipo de plano é normalmente utilizado em situações de explicação de determinada situação/movimento.

TRACKING – Movimento que segue uma personagem ou um objecto que se movimenta, como se fosse uma perseguição.





Este género de planos deve ser utilizado com bom senso. O uso excessivo na mesma peça deste género de planos acaba por transmitir a ideia de um trabalho feito à imagem de um vídeo de casamento.

ALGUNS APONTAMENTOS RELATIVAMENTE AOS PLANOS

Apesar da descrição sucinta de cada plano, os limites referidos nunca são rígidos. Cada caso é um caso, e se determinado plano (feito de acordo com as regras apontadas) é indicado para determinada peça isso não significa que esse mesmo plano resulte na peça seguinte.

O repórter de imagem, em consonância com o jornalista, seu colega de equipa, deve optar sempre pelos planos que vão encaixar na história. Para isso é fundamental otrabalho de equipa e um perfeito conhecimento das razões pela qual estão a fazer aquele trabalho. Uma boa preparação do trabalho é fundamental para que exista um bom trabalho de equipe.

Nota:

Filmar é contar uma história, não é apontar a câmara e carregar no botão.

ERROS DE ENQUADRAMENTO

A IMAGEM EGÍPCIA
Um erro habitual é quando o entrevistado fica de lado para a câmara, ficando assim o entrevistado de lado, e metade do visor vazio. É uma imagem pobre e errada, que nada diz ao telespectador.

Este erro tem uma solução extremamente fácil, o jornalista coloca-se sempre ao lado da câmara de filmar. O entrevistado surge bem enquadrado na imagem já que olha para os olhos do jornalista. Desta forma o telespectador pode observar as expressões do entrevistado, detalhes que acabam por reforçar a ligação entre o entrevistado e o telespectador.

IMAGENS PICADAS

O olhar da pessoa deve estar sempre ao nível da objectiva. Nunca se deve filmar um convidado ou jornalista de cima para baixo (picado), ou ao contrário de baixo para cima (contrapicado). No caso de alguém filmado de cima para baixo estamos a dar uma imagem do convidado de ser alguém diminuído. Se o convidado for filmado de baixo para cima estamos também a dar uma falsa imagem de poder.
ABERTURAS, PASSAGENS E FECHOS

O jornalista nunca deve surgir em plano próximo em
qualquer destas situações devendo usar o plano médio.
A posição do jornalista deve ser ligeiramente diagonal,
com o cenário em fundo. O telespectador fica, desta
forma, com um enquadramento mais agradável

Ao usar as passagens, o jornalista nunca deve ficar no centro da imagem, mas sim num dos lados, para que o ponto de fuga ser aproveitado, valorizando a informação visual.
Neste tipo de imagens o limite é sempre a cintura. Porém, caso seja necessário, pode-se usar o plano inteiro, sendo este fechado até se atingir a zona da cintura.
Para este tipo de imagens serem utilizadas e bem feitas o trabalho de equipa entre o jornalista e o repórter de imagem é fundamental. Assim o conjunto do ambiente e do jornalista saem reforçados.
Os movimentos de câmara e do jornalista devem ser treinados para que existasincronização.
As passagens, aberturas e encerramentos não devem ser iguais. O jornalista deve tertodas as condições para uma boa imagem e o repórter de imagem deve orientar o jornalista de modo a que os enquadramentos sejam os correctos. Este tipo de planos deve reforçar o trabalho da equipa e a qualidade do trabalho e não o contrário.

7 erros do videomaker

Apontaremos sete erros mais comuns cometidos por quem começa a operar uma câmera de vídeo, sete pecados capitais que podem dar ao vídeo uma aparência ruim, amadora…

Não Centralizaras os assunto principal

Se você indagar a um amador como deve ser feito um bom enquadramento, ele lhe responderá: ?Basta centralizar o assunto principal?. Mas lembre-se: você não está caçando e sua câmera de vídeo não é a mira de uma arma. O posicionamento do tema principal no centro do quadro é uma das características mais amadoras de uma imagem. A centralização não favorece a percepção do segundo plano e confere a imagem a pouco dinamismo e interesse visual. A regra dos terços é uma antiga teoria a cerca da composição que propõe uma forma simples e eficaz de compor a imagem. A idéia é dividir o quadro em nove partes iguais através do traçado imaginário do cruzamento de duas linhas horizontais com duas verticais. Dessa forma, obtemos quatro pontos de interesse (pontos focais) formados pelo cruzamento dessas linhas. A regra diz que esses pontos focais são os mais indicados para a colocação dos elementos principais no quadro.

NÃO ABUSARÁS DO ZOOM!?

O movimento de zoom (in ou out) é muito atraente e tentador para o operador de câmera iniciante. Porém, seu uso exagerado é cansativo e artificial para o expectador, pois o olho humano não varia o ângulo de visão. Além disso, a seqüência ficará previsível e pouco interessante, pois o expectador assistirá às imagens certo de seus movimentos repetitivos. Evite fazer séries de movimentos de zoom e não emende um ?zoom in? com um ?zoom out?. Faça poucos movimentos, sempre justificados. O ?zoom in?deve evidenciar algo ao expectador. O zoom out deve revelar informações novas e, preferencialmente, relacionadas ao assunto do quadro inicial.

NÃO GRAVARÁS A PARTIR DE UMA ÚNICA POSIÇÃO

Novamente, esta é uma das características mais amadoras em uma seguencia de imagens. Movimente-se! Diversifique o posicionamento da câmera e procure pontos de vista mais interessantes. Note que o operador de câmera profissional está sempre se movendo enquanto registra suas imagens.

NÃO GRAVARÁS TODOS OS PLANOS À ALTURA DO SEU OLHAR

Enxergamos tudo a partir da altura de nossos olhos. Portanto, se gravarmos nossas imagens sempre dessa maneira, o resultado será muito convencional. Além de diversificar a posição altere, também, a altura da câmera, a fim de encontrar ângulos visualmente mais interessantes. Câmeras ?altas? e ?baixas? aumentam o impacto visual das imagens.

NÃO FARÁS LONGAS PANORÂMICAS HORIZONTAIS E VERTICAIS

Geralmente, os movimentos de câmera devem ser curtos, para não se tornarem cansativos ao expectador. A famosa panorâmica de 360º deve ser excluída de sua seqüência. Também não emende uma série de panorâmicas, poupando o expectador da incômoda sensação de estar ?girando?o tempo todo.

NÃO GRAVARÁS MUITOS SEGUNDOS DE CADA PLANO

Não edite suas imagens durante a gravação. O tempo de duração de uma tomada deve ser decidido no processo de edição. Para efeito de captação, grave cada plano além do tempo que imagina ser necessário para edição (overlaps).

NÃO SE COLOCARÁS EM SITUAÇÕES DE CONTRA-LUZ

O assunto principal ? geralmente, em primeiro plano – deve ser mais iluminado que o segundo plano. Em sua situação de contra-luz isto não ocorre e você terá problemas ao fazer o ajuste de exposição. Se trabalharmos com muita luz no segundo plano e uma abertura de diagrama excessiva, a imagem será comprometida, pois as áreas mais claras serão ?invadidas? pelo branco. Dizemos, então, que ouve superexposição e chamados este tipo de imagem de superexposta (?estourada?) no segundo plano e subexposta no primeiro plano. Portanto, evite colocar-se em situações de contra-luz.

Filmagem

Este artigo foi publicado originalmente na edição de janeiro de 2004 da revista Videomaker Magazine.

por Andrew Burke © 2006 Videomaker, Inc.

Atualmente podemos criar um vídeo em quase qualquer lugar

.Essa é uma das propostas da Produtora CinePossivel Filmagem/Fotografia (http://www.cinepossivel.com.br ou http://cinepossivelfilmagem.blogspot.com).

Não estamos mais limitados ao uso de um estúdio de TV, laboratório de edição ou até de nosso escritório residencial. É possível fazer um vídeo significativo com as ferramentas mais simples em qualquer lugar em que estejamos. Seja em férias no trailer, acampando, fazendo caminhadas ou fazendo uma viagem internacional. Nosso estúdio móvel consiste em três componentes principais: uma filmadora, um computador laptop e uma ocasional conexão à internet. Esses equipamentos permitem filmar, editar e distribuir o vídeo quando estamos viajando. Veja a seguir algumas dicas a considerar ao montar seu estúdio móvel.

Seu computador

Pense no equilíbrio. Um laptop de tamanho médio é a melhor solução aqui. Um modelo ultraportátil de 12 polegadas pode ser facilmente transportado, mas pode deixar você querendo mais espaço físico na tela que um de 15 polegadas poderia proporcionar. Os modelos maiores, muitas vezes oferecem as telas maiores e a maior capacidade de armazenamento para o seu vídeo. A desvantagem é o tamanho. Para editar HDV, verifique se você tem pelo menos um giga de RAM e armazenamento em disco suficiente para que não precise de um disco extra. Ter uma bateria extra é uma idéia excelente também.

Câmera

Quanto menor ela for, melhor, mas quanto mais acostumado você estiver com ela, melhor ainda. Prefira uma filmadora compacta, que não pese para você. Filmadoras de ombro estão praticamente fora de questão. Também há as câmeras que requerem fitas lubrificadas a seco ou com revestimentos especiais, que costumam ter um desempenho melhor em condições adversas.

Se você não tem uma capa para proteger sua câmera da água e da poeira, está na hora de comprar uma. Enquanto não compra, você pode proteger sua filmadora usando um saco plástico como aqueles usados em supermercado ou para colocar lixo: basta remover seu filtro UV (você tem um, não tem!?), envolver a filmadora com o saco plástico e rosquear o filtro UV novamente no lugar por cima do plástico. Agora, desatarraxe o filtro e retire a rodela de plástico que foi cortada pela rosca da lente, coloque o filtro novamente no lugar e, se possível, envolva uma fita de borracha ao redor do saco plástico no local próximo à extremidade da lente.

Sua conexão com a internet

Wireless: Vários espaços públicos, como lanchonetes, livrarias e mesmo shoppings e sorveterias têm acesso à internet. Muitos oferecem Wi-Fi grátis, mas alguns cobram uma pequena taxa para o uso desse serviço. Se estiver tendo problemas para encontrar um serviço sem fio, muitos hotéis oferecem serviço de DSL ao qual você pode se conectar.

Conexão discada: não é rápida o suficiente para enviar vídeos. Use-a para atualizar o seu blog ou envie um e-mail para os seus amigos dizendo a eles que você vai postar assim que tiver uma velocidade de conexão adequada.

Webspace

Se você tiver uma página inicial ou usar um site de hospedagem de arquivos como Flickr ou YouTube, a web é o que há de melhor para mostrar a todos o que você fez. Softwares, como o iWeb da Apple (parte do iLife ‘06, US$ 79) ou Serious Magic Vlog It! (US$49), permitem que você “divulgue” os vídeos de maneira fácil e rápida.

Iluminação

O melhor a fazer é montar uma peça de iluminação na base da filmadora, para não precisar ficar carregando suportes de iluminação para todo lado. Uma boa opção seria um kit como o Litepanels DV Camera Kit (US$ 650 com desconto), ainda mais porque algumas marcas podem ser utilizadas com pilhas para filmadora genéricas.

Trazer um refletor flexível é uma opção a ser considerada. Não há baterias para carregar, cabos para perder, lâmpadas para estourar, e ele pode ser dobrado até um tamanho pouco maior que um frisbee.

Painel solar

Se você está longe de uma fonte de energia, isto é essencial. Existem painéis para alimentação de laptops que podem ser adquiridos por cerca de US$ 400. Alguns fabricantes também produzem sistemas de painéis de 20+ watts que alimentam a maioria dos modelos de filmadoras. Encontre um raio de sol amigo e agarre-se a ele!

Tripé

Para as filmadoras menores, um minitripé portátil serve. Ele mede menos de 25 cm e cabe em uma bolsa de mão. As câmeras semiprofissionais ainda vão precisar de um conjunto de hastes padrão mais leves. Ou talvez de uma só, o que funciona também como uma boa haste para microfone.

Como fazer e otimizar seus vídeos

O YouTube foi desenvolvido para tornar o compartilhamento de seus vídeos com os amigos e família o mais fácil possível. Provavelmente, você já tem as ferramentas para fazer um vídeo, mesmo que você não tenha uma filmadora. Webcams, câmeras digitais e até telefones celulares muitas vezes têm recursos de gravação de vídeo; muitas câmeras digitais até possuem um botão para escolher entre fotografias e vídeo, como este:

Portanto, dê uma olhada no que já tem. Você pode se surpreender. A maior parte desses dispositivos grava nos formatos .AVI ou .MPG, suportados pelo YouTube, e a filmagem feita com eles pode ser enviada para o site diretamente a partir do dispositivo ou após ter sido copiada para o seu computador.

Filmadoras digitais e analógicas

Se você já tem uma filmadora digital (uma que capture em Digital8, MiniDV, HDV ou qualquer outro formato de DVD), então você está pronto para começar a filmar sua obra-prima. A sua filmadora precisará de algum tipo de conexão direta com o computador, seja pelas portas USB ou FireWire ou por meio da inserção do DVD que você gravou. Uma vez que tenha baixado o vídeo da câmera, você pode fazer o envio dele para o YouTube ou levá-lo para um programa de edição para brincar com ele um pouco mais.

Mesmo que tenha uma filmadora analógica (do tipo que usa fitas VHS, VHS-C, SVHS-C, 8 mm, ou Hi8) você pode colocar seus vídeos no YouTube. Além de realizar uma etapa adicional, será necessário usar alguns equipamentos adicionais, pois essas filmadoras normalmente não são equipadas com conexões para computador. Você precisará digitalizar o vídeo usando uma caixa decodificadora, que converterá o sinal analógico da filmadora para um sinal digital que o computador possa entender. Após ter sido digitalizado, você poderá manipular o vídeo ou enviá-lo como está.

Como editar e melhorar seus vídeos

A maior parte dos novos computadores é fornecida com softwares básicos de edição de vídeo instalados, como o iMovie da Apple ou o Windows MovieMaker, caso você queira trabalhar um pouco mais ativamente com o seu vídeo. Após copiá-lo de seu telefone, câmera ou filmadora para o computador, você pode transportar o vídeo para esses programas. A maioria deles permite não só que você edite o vídeo, mas que adicione efeitos, títulos e músicas para tornar a aparência e o som de seu vídeo mais interessantes.

Na hora de enviar para o YouTube

Quando você estiver satisfeito com o resultado final, será necessário salvar o vídeo em um formato que o YouTube aceite para enviá-lo. A menos que você seja um produtor profissional de vídeos, recomendamos salvar os vídeos como arquivos QuickTime .MOV, Windows .AVI ou .MPG. Esses são os formatos mais comuns e funcionam bem em nosso sistema. Recomendamos especificamente o formato MPEG4 (Divx, Xvid) com resolução de 320×240 e áudio em MP3. Redimensione os vídeos de acordo com essas especificações antes do envio para que seus clipes tenham uma aparência melhor no YouTube.

Envio direto de dispositivos móveis

Agora, você pode enviar vídeos direto do seu celular ou PDA para o YouTube. Encontre aquela pérola que você conseguiu registrar no celular e ponha já na roda! Basta configurar as Opções de envio do celular e, depois, enviar os vídeos para o e-mail que você indicou. Os vídeos serão enviados com as palavras-chave, títulos e descrições padrão que você configurar ou você pode substituí-los por outros quando for enviar a mensagem.

Como tornar o seu vídeo mais fácil de encontrar

Quando enviar seu vídeo, pediremos que você escolha pelo menos uma categoria e digite pelo menos uma palavra-chave para descrever o conteúdo do seu vídeo. Essas informações ajudam outros membros do YouTube a encontrarem o seu vídeo. Então, se quer um público, ajude-o a encontrar o seu vídeo. Quanto mais precisa a palavra-chave em cada vídeo, mais fácil será para qualquer um achar vídeos legais para assistir.

Torne as suas palavras-chave o mais descritivas possível. Se fez um vídeo de seus amigos na praia, você pode identificá-lo da seguinte maneira: festa praia surfando. Cada palavra-chave é separada das outras por um espaço.

Planejamento de producão

A pior causa de desastres de vídeo é o mau planejamento, não apenas durante a fase de pré-produção, mas durante todo o processo até o fim da pós-produção. Os profissionais não apenas fazem planos; eles implementam esses planos e os seguem até o fim. Quando planeja como um profissional, você:

• Planeja a tomada na pré-produção.

• Filma a tomada planejada na produção.

• Edita a tomada planejada na pós-produção.

A manutenção e execução desse planejamento são essenciais para a produção de um vídeo de qualidade dentro do prazo e do orçamento.

O aspecto de planejamento da criação de vídeo é tão freqüentemente negligenciado que estamos dedicando três artigos a ele, um para cada fase da produção. Neste mês, o artigo é sobre como planejar a filmagem na pré-produção. É claro que a pré-produção não é nada além de planejamento, do primeiro conceito até o cronograma final. Aqui, entretanto, estamos focados principalmente em desenvolver planos para que você possa, realmente, filmar e posteriormente editar. Veremos o processo de elaboração do roteiro (script), seleção do elenco, seleção da equipe, o reconhecimento e o orçamento.

Veremos também uma nova área de planejamento: efeitos especiais. Em outras palavras, o planejamento da pré-produção está relacionado tanto à edição quanto à filmagem.

Primeiro, o roteiro

Ainda que a ação de escrever não faça parte do planejamento, o roteiro resultante é a base para cada decisão única que você vai tomar na preparação da produção. Sem um roteiro completo você não pode selecionar o elenco do programa, projetar sua aparência, determinar a equipe e os equipamentos necessários, listar os locais de filmagem, fazer o orçamento da produção ou definir um cronograma.

Não, um rascunho não é suficiente, mesmo que ele tenha 50 páginas. Apenas um verdadeiro roteiro é suficientemente específico para a realização do planejamento. E um storyboard? Seqüências de storyboard com ações e/ou efeitos especiais complexos são boas para a visualização do layout do vídeo, mas você deve usar um roteiro escrito para fazer o planejamento da produção.

Um script de quot;A/V” (áudio e video) em duas colunas de um programa de não-ficção inclui a narração completa e o áudio principal na coluna da esquerda e as ilustrações correspondentes na da direita. Os filmes de ficção adotam o modelo clássico de roteiro. A web está repleta de exemplos de formato de script. Para ter uma idéia sobre os detalhes a incluir, leia o quadro ao lado. A moral da história é: na hora da produção, não adianta gravar o planejamento sem ter planejado a gravação nos mínimos detalhes.

Efeitos especiais

As pessoas pensam que efeitos especiais se resumem a atividades de composição e computação gráfica realizadas na fase de pós-produção. Entretanto, os efeitos mais convincentes são totalmente planejados na pré-produção, para que o local, a composição e o trabalho de computação gráfica possam ser totalmente integrados por meio da implementação do planejamento detalhado. É por isso que você tem de desenvolver integralmente seus efeitos especiais, mesmo antes de procurar os locais de filmagem e propostas de orçamento.

Por exemplo, pense em uma espetacular colisão frontal de carro. Para conseguir captar o impacto real, você fará com que os carros corram um na direção do outro e passem um pelo outro, talvez 60 cm separados por questões de segurança, fazendo a filmagem principal com uma teleobjetiva para ocultar a distância entre eles. Na pós-produção, você planeja acelerar a tomada da colisão e então ocultar o fato de que eles passaram um pelo outro preenchendo a tela com uma bola de fogo gerada por computador no momento da ação.

Muito bem. Acontece que o verdadeiro segredo de qualquer efeito está em incluir cenas auxiliares no pacote. Para garantir os efeitos desejados, é necessário filmar cenas de cada carro em alta velocidade, mostrar os motoristas e, quem sabe, filmar o capô de um dos carros após a batida, no momento em que a vítima, com muita dificuldade, tenta sair de dentro do carro. O planejamento também inclui colocar alguns blocos de apoio debaixo de um dos lados do carro para incliná-lo e aumentar o ângulo do tombo inclinando a câmera na direção oposta. (Para o diretor de fotografia: Escolha um segundo plano vago, que não denuncie a inclinação da câmera, e projete uma “luz de fogo” cintilante sobre o pára-brisa, a porta e a vítima tentando sair.) Na pós-produção, crie um efeito de fogo violento no primeiro plano para completar o truque. Tudo isso deve ser planejado detalhe por detalhe, até o efeito de fogo e as cinzas.

A moral da história é: você não pode simplesmente dizer, “ah, a gente vai fazer o carro bater no poste.” Somente com um planejamento detalhado antes e durante a filmagem, você pode entregar o material necessário para criar um efeito de primeira.

Qual é o grau de detalhamento do roteiro?

Seja fazendo script nos formatos A/V ou de roteiro, você não especifica (na realidade, não deve especificar) os ângulos da câmera e as tomadas individuais. Por exemplo, se a história chama à cena um personagem para olhar as vitrines de uma rua, é suficiente escrever: Márcia anda pela rua principal, olhando vitrines, parando em frente de algumas e continuando. Na metade do caminho, ela percebe alguma coisa em uma vitrine. É a estátua de um falcão negro. Surpresa, ela toma coragem e entra na loja.

Observe como a divisão de parágrafos sugere um corte brusco do conteúdo da cena, mas sem tentar fazer o trabalho do diretor. Qualquer diretor digno do título saberá como distribuir essa ação entre os cenários apropriados. Por outro lado, o gerente de produção pode obter informações suficientes, a partir da descrição, para escalar a atriz que interpreta “Márcia” e planejar a locação com uma rua de cidade pequena, com um antiquário ou loja de penhor, e providenciar um Falcão Maltês como objeto de cena.

Resumidamente, o roteiro deve ser detalhado o suficiente para planejar, sem ser muito restritivo.

Pessoas, lugares e feedback

Até as maiores produções de Hollywood são planejadas e desenvolvidas por aproximação contínua: o script descreve os requisitos; os responsáveis pelo planejamento se aproximam o máximo possível de atendê-los; em seguida, o script é ajustado para eliminar os recursos que não foram obtidos e maximizar aqueles que foram.

Esse fato sempre é verdadeiro quando se seleciona atores. Por exemplo, suponha que o roteiro exija que a madrasta maldosa seja uma mulher bonita e provocante, mas que a atriz que você conseguiu encontrar é uma pessoa desmazelada e insípida que causaria uma impressão de simploriedade ao flertar com outro personagem em cena. Isso acontece o tempo todo. Você então faz algumas alterações rápidas no roteiro para criar uma madrasta maldosa que seja desmazelada e insípida. Fazendo um planejamento para se adaptar às circunstâncias, você resguarda tanto a atriz quanto o programa de situações embaraçosas.

Ou pense nos locais. Se não consegue encontrar nenhum lugar parecido com o calabouço onde a madrasta má aprisionou a heroína, você tem três opções: remover a parte do calabouço, criá-la como um conjunto de transições geradas por computador (se tiver os recursos) ou apenas acorrentar a princesa em um galpão ou outro local semelhante.

Novamente, se planejar esses ajustes antes de iniciar a produção, você ainda terá a chance de filmar o que planejou. Mas, se não tiver investido no planejamento, você vai acabar indo parar em um “calabouço” pouco convincente e terá que improvisar correções no local. Esse tipo de coisa raramente dá muito certo.

O todo-poderoso cronograma

Na realidade, o orçamento e a programação são duas metades de um círculo. A programação leva o elenco, a equipe e os equipamentos necessários certos para a locação correta na hora certa. Ela é crucial se você estiver pagando as pessoas por hora ou dia e não perde importância se a equipe estiver trabalhando gratuitamente.

Um bom planejamento também resulta em uma grande economia de dinheiro (é aqui que o cronograma e o orçamento se encaixam). Por exemplo, se o aluguel do carro antigo que você usa custa US$ 200 por dia, você vai filmar todas as cenas nas quais ele é usado uma após a outra para poder devolvê-lo o mais rápido possível.

Certo, mas e para trazer até o local da filmagem? Já aluguei um carro antigo sem saber que ele não funcionava. Na última hora , tive que desembolsar uma nota preta que não estava no orçamento para alugar um caminhão-guincho por um dia.

Isso também é válido para qualquer coisa que seja sensível ao tempo. Com um planejamento cuidadoso, você terá sempre um elenco perfeito no lugar certo com os equipamentos e acessórios necessários, todos prontos para filmar. Sem planejamento, todos acabarão andando em círculos e isto não é bom.

E se chover ou outra coisa der errado? Um profissional de planejamento terá um plano para qualquer eventualidade: uma maneira de filmar outra coisa até você retomar o seu cronograma original.

Dinheiro, dinheiro, dinheiro

Os contadores profissionais da produção devem manter pequenos altares em honra ao espírito de Murphy, no qual eles queimam notas simbólicas de dólar, porque, em uma tomada, qualquer coisa que poderia dar errado, dará errado. Corolário 1: tudo o que dá errado custa dinheiro.

Tudo. Não é preciso dizer que bons planejadores de produção orçam o filme item por item, incluindo até os cremes do departamento de maquiagem. Em seguida, elas analisam minuciosamente todos os aspectos da produção. Um personagem joga um vaso em outro? Quantas tomadas e quantos vasos serão necessários? Alguma seqüência precisa de neve verdadeira? Qual é a previsão do tempo e quantos dias serão perdidos esperando que a neve caia?

É claro que uma produção é diferente da outra. Se você for filmar o discurso da presidente da empresa na sala dela, sorte sua. Agora, se for fazer a cobertura da migração das baleias da perspectiva do protagonista… boa sorte.

Como você não tem rios de dinheiro, não é só dizer “Quanto é, que eu pago”. Cada página do script deve passar por um olhar frio de planejamento, para detectar qualquer parte que possa estourar o orçamento. Separe ainda uma margem para cobrir eventuais despesas extras.

Dobre o seu orçamento. E reze!

O planejamento da produção fica por aqui. Na seqüência, veremos como colocar esse planejamento em prática nas filmagens para editar o vídeo que tínhamos em mente no princípio.

O editor freelance Jim Stinson é o autor do livro Video Communication and Production.

Esse artigo foi publicado inicialmente na edição de abril de 2005 da revista Videomaker Magazine

Recrutamento de talentos

Recrutamento de talentos
por Dr. Robert G. Nulph © 2006 Videomaker, Inc.

Uma das tarefas mais árduas, importantes e gratificantes de um diretor é encontrar, recrutar e trabalhar com um elenco talentoso.

As pessoas usadas nas produções influenciam muito o sucesso da produção. Todos nós já ouvimos falar ou lemos o quanto a iluminação, a filmagem e a edição são importantes em uma produção. Na verdade, é a pessoa na frente da câmera ou fazendo a dublagem de voz que vai fazer o público se impressionar mais. Por que você acha que temos “estrelas?” Nesta coluna, discutiremos diversas maneiras de encontrar e recrutar talentos e algumas armadilhas que você deve evitar.

Onde nós os encontramos?

O tipo de elenco e onde encontrá-lo dependem do tamanho do projeto e do orçamento; do tipo de atores de que irá precisar; do seu nível de exigência em relação à capacidade dramática, memorização das falas e outras necessidades artísticas a que os atores devem atender e, é claro, do dinheiro de que dispõe.

Há cinco conjuntos principais de talentos a partir dos quais você pode escolher. Entre eles estão família e amigos; membros da organização para a qual você está fazendo o projeto; profissionais nos campos que você está retratando; estudantes de teatro e mídia de escolas de ensino médio ou universidades e de grupos de teatro locais; e, é claro, os atores profissionais e narradores/dubladores.

Tio Chico e tia Regina

A solução mais barata e conveniente (ainda que não seja necessariamente o grupo mais fácil de trabalhar) são os seus amigos e parentes. Existe um encanto inconfundível associado a trabalhar em frente à câmera e “aparecer na TV”. Entretanto, a menos que seus amigos ou parentes também sejam extremamente talentosos e possam agüentar a direção, você deve evitar usar esse grupo de talentos. Depois de trabalhar dez horas sem parar e ver o esplendor e o encanto escaparem enquanto você filma tomada após tomada, seus amigos e parentes deixarão de ver você como a pessoa legal que eles conhecem e amam e passarão a enxergar o diretor exigente que insiste em fazer as coisas certas. Se o projeto for bem-sucedido, eles vão amar e dar todo o apoio a você, que vai se sentir ótimo. Entretanto, se as coisas não derem muito certo e eles não estiverem atuando da maneira como você precisa, será mais difícil fazer críticas que não sejam tomadas como pessoais e você vai acabar sendo destituído da posição de diretor e colocado novamente na posição de amigo ou parente, onde tem pouca autoridade e muito pouco a opinar sobre o que eles fazem. É complicado demitir o tio Chico ou a tia Regina.

O CEO da empresa

Usar membros da organização para a qual você está desenvolvendo o projeto pode acabar sendo uma experiência muito compensadora e bem-sucedida. Ela também faz muito bem ao bolso. Se você for bastante cuidadoso no momento da seleção dos artistas e estabelecer desde o início que todos trabalharão para alcançar a meta de criar uma obra excelente para a organização, essa opção pode ter sucesso.

Ao trabalhar com o CEO da empresa ou presidente da organização como seu artista, tente demonstrar desde o início que você percebe a importância da posição deles e a difícil tarefa que estão realizando como oradores no seu projeto. Porém, com muito cuidado, ajude-os a perceber que você é o especialista em mídia e que precisa fornecer orientações e ocasionalmente fazer críticas. Lembre-se: trabalhar em frente às câmeras pode intimidar bastante mesmo as pessoas mais poderosas que você conhece. Faça com que se sintam confortáveis e percorra com eles as etapas do processo, encorajando-os e fazendo elogios em doses pequenas, porém sinceras, e mantendo os comentários críticos o mais positivos possível.

Quando precisar de um grupo de pessoas de uma empresa para atuar nas filmagens, faça testes. Tenha certeza de que as pessoas escolhidas para participar querem estar lá. Se elas forem forçadas a trabalhar na frente das câmeras, isso vai transparecer na linguagem do corpo e poderá criar problemas na produção. Trabalhe com os voluntários para que eles saibam exatamente o que você espera. Divida o trabalho em pequenas partes que eles podem fazer e faça elogios, críticas positivas e tenha pulso firme na direção. É claro, também ajuda ter um pouco de comida à disposição como forma de incentivo.

Contratar um bom dublador para as narrações é tão importante quanto contratar atores. Não basta o dublador ter uma boa voz, ele também deve saber ler, seguir as orientações do diretor e projetar as emoções certas e o tom geral do projeto. As vozes que você vai utilizar podem fazer a produção brilhar ou afundar; por isso, seja seletivo e não escolha a tia Adelaide só porque ela é legal e faz uns biscoitos de chocolate de dar água na boca.

Açougueiro, padeiro, fabricante de velas

O famoso diretor de filme russo Sergei Eisenstein achava que, se você tem um papel para um açougueiro, você deveria sair e escalar um para o elenco. Há bastante coisa a ser dita sobre isso. Os policiais caminham como policiais, os médicos falam como médicos e os dançarinos se movimentam como dançarinos. Se o seu projeto está baseado fortemente no talento de uma profissão específica, você provavelmente fará mais sucesso se escalar aquele papel para uma pessoa que tem aquela profissão. Qualquer um pode atuar tendo um treinamento certo, mas poucos de nós podemos segurar um maçarico de maneira convincente, cortar carne sem cortar um dedo, assar um pão sem ficar totalmente coberto de farinha e criar uma vela decorativa sem queimar suas mãos ou nossa casa. Quando for preciso, contrate um açougueiro, um padeiro, um fabricante de vela.

Atores amadores

Há uma grande quantidade de pessoas dispostas e talentosas esperando pelo seu telefonema para participar da sua produção. Alunos de teatro e mídia de escolas e faculdades e participantes de grupos de teatro do local onde você mora freqüentemente estão dispostos a trabalhar no seu projeto em troca de algumas refeições, dinheiro para pôr gasolina no carro e uma cópia do trabalho final. Entre em contato com essas entidades para descobrir se eles têm um mural onde você possa colocar seu anúncio de convocação. Informe aos atores o tipo de programa ou história para o qual você está selecionando o elenco, exatamente quais são os papéis que você pretende preencher e a quantidade de tempo que eles terão que dedicar. Não tenha receio de ser bem específico sobre os tipos de papéis para os quais você está selecionando. Se você precisa de uma senhora idosa com cerca de 80 anos, forneça essa informação. Você ficará surpreso com o número de mulheres mais velhas que participam de grupos de teatro e estariam dispostas a usar um pouco de maquiagem para parecer mais idosas. É muito melhor do que tentar criar uma mulher de 80 anos a partir de uma de 20.

Quando trabalhar com alunos de teatro, tenha consciência de que a maior parte deles está acostumada a atuar no proscênio, onde o público pode estar a uma distância razoavelmente grande e as vozes e gestos devem ser mais volumosos para permitir que todos consigam ouvir e assistir. Eles vão ficar um pouco intimidados pela proximidade da câmera e vão atuar de maneira muito exagerada no início. Assista com eles à filmagem para que eles vejam o desempenho que tiveram e explique como funciona a intimidade na tela de vídeo. Eles rapidamente aprenderão que menos na verdade significa mais, e você obterá um desempenho de qualidade.

O ator profissional

Dada a própria natureza do seu nome, os artistas profissionais são pagos por seu trabalho. Nos EUA, existem dois tipos de associações ou sindicatos dos quais atores, dançarinos, cantores, dublês e dubladores/narradores profissionais fazem parte: o SAG (Sindicato dos atores de cinema e televisão) e a AFTRA (Federação americana de artistas de rádio e televisão). Se o seu orçamento for grande, você poderá querer ou precisar contratar artistas profissionais. Essas associações têm critérios muito específicos que devem ser seguidos quando se contrata um membro delas. Salário, benefícios, ambiente de trabalho, restrições de tempo e exigências para contratação são apenas algumas das áreas que você precisa conhecer quando trabalha com profissionais.

Se você estiver com o orçamento apertado ou estiver matriculado em uma faculdade, poderá trabalhar com o SAG (Sindicato de atores dos Estados Unidos) no novo Acordo para curtas-metragens, o novo Acordo para Orçamento baixo ou o Acordo de baixo orçamento modificado. Consulte a página da web www.sagindie.com para obter mais detalhes.

Usar atores sindicalizados normalmente significa trabalhar com profissionais que têm muita experiência na frente da câmera. Contudo, tenha critério. Há atores sindicalizados que trabalharam apenas o suficiente para obterem o direito de se tornarem membros, mas que não têm tanta experiência quanto atores teatrais locais. Tenha cuidado para não ser prejudicado.

Um lugar excelente para encontrar talento vocal é na estação de rádio da comunidade ou universidade local. Encontre uma voz que se adeqüe ao estilo da produção que você está fazendo e pergunte à pessoa se ela gostaria de fazer a narração do vídeo em troca dos créditos ou de uma pequena contribuição. Mesmo se estiver fazendo um trabalho de orçamento muito baixo, você ficará surpreso com o número de pessoas qualificadas dispostas a ajudar.

Chamada final

A seleção de elenco pode ser um processo muito cansativo e difícil. Se você começar preparado com uma noção do que deseja, sua tarefa será mais fácil. Saiba quando fazer concessões, quando escolher um ator sem levar em conta uma tipificação e quando as tipificação é determinante. Se você obtiver uma boa atuação no vídeo, o esforço terá valido a pena.

Robert G. Nulph, Ph.D., é produtor/diretor de vídeo/filme independente e ensina produção de vídeo na universidade.

Composição 101

Composição 101
por Kyle Cassidy © 2006 Videomaker, Inc.

O que engrandece uma arte? Composição.

Nesta primeira de duas partes, vamos revelar alguns dos truques secretos da composição utilizados por grandes mestres.

Pergunte a muitas pessoas o que é uma boa arte, e todas elas terão uma opinião diferente, falando desde sobre o uso de cor e tinta de um artista até o assunto ou design, mas uma coisa que quase todos vão perceber é o que separa os amadores dos mestres, a composição.

Meninas e meninos, todos a postos, que a aula vai começar.

A tela é o seu quadro

Cinegrafistas, fotógrafos e pintores são todos muito parecidos. Além de serem convidados para todas as melhores festas, precisam contar uma história dentro das quatro arestas de um quadro. Esses quadros são diferentes em dimensão, mas o princípio permanece o mesmo: a tela é o espaço físico que você está utilizando para vender a sua visão. Use-a de maneira sábia.

Há filmes como A Cela, Neve Sobre os Cedros e As Irmãs Diabólicas que, na minha opinião, você poderia pausar aleatoriamente, imprimir o quadro exibido, pendurá-lo em sua parede e ser feliz observando-o pelo resto de sua vida. Esse é um objetivo que vale a pena.

A versão curta e a longa

A composição pode sofrer ligeiras variações, dependendo do tipo de tomada que você está usando. Close-ups normalmente preenchem o quadro com um único objeto, enquanto tomadas de plano geral geralmente contêm mais objetos.

As filmagens longas muitas vezes estabelecem tomadas que retratam os personagens em seu ambiente. Você pode, por exemplo, compor uma tomada mostrando o Monumento de Washington em segundo plano e duas pessoas sentadas em um banco no primeiro plano. O que isso nos diz? Que elas estão em Washington, ou seja, devem ser políticos ou espiões. Ou uma tomada de duas pessoas pequenas com a vastidão de uma montanha à frente delas. O que isso nos diz? Que as pessoas são pequenas e frágeis.

Uma das minhas cenas favoritas de filmes atuais faz parte do clímax de Azumi, filme de aventura sobre artes marciais de Ryuhei Kitamura: os portões da cidade se abrem para revelar, parada em pé sozinha à distância, a heroína. Entre ela e o homem que deve resgatar estão várias centenas de piratas fortemente armados. A expectativa deixa a platéia ofegante. O que se pode aprender com essa tomada? Sabemos que Azumi deve ir do ponto A ao ponto B por meio de uma perigosíssima vastidão de ruas infestadas por piratas. A maneira como essas três informações (a heroína, os vilões e o objetivo) são compostos na tela faz a diferença entre um filme que conta uma história e um filme que conta uma história com elegância.

As tomadas médias são freqüentemente usadas para mostrar interações entre personagens, como duas pessoas sentadas a uma mesa, uma pessoa picando verduras no balcão da cozinha. Elas retratam como as pessoas morando e trabalhando dentro de casa geralmente vêem as coisas. As tomadas médias que Steven Spielberg utilizou nas seqüências de barco em Tubarão dão ao espectador uma sensação de clausura, lembrando-nos de que os nossos heróis têm muito pouco espaço para se abrigar.

Os close-ups revelam expressões faciais e emoções. Eles levam o mundo para longe e nos deixam sozinhos com um personagem. Um uso muito eficaz dos close-ups foi nas seqüências iniciais de O reencontro, filme de Lawrence Kasdan, em que as mãos de uma mulher são mostradas abotoando a camisa de um homem, ajustando sua gravata e arrumando o colarinho. De início, o público é levado a acreditar erroneamente que o homem está sendo vestido para uma noite romântica na cidade por uma parceira atenciosa. Somente conforme os créditos de abertura avançam nós percebemos que as mãos são de um agente funerário preparando um cadáver para o enterro.

Close-ups revelam expressões faciais e emoção. Eles levam o mundo para longe e nos deixam sozinhos com um personagem.

Vocabulário composicional

A composição, assim como o futebol, também tem seu linguajar específico. Conhecer todos os aspectos, definições e usos da composição será de uma utilidade incalculável, não apenas para o trabalho da composição, mas também para desenvolver um olhar crítico sobre o trabalho de outras pessoas.

• A Regra dos terços:

A “Regra dos terços” é possivelmente a lição mais importante que você pode aprender sobre composição. Ela sugere que você divida o quadro em nove retângulos iguais (desenhe mentalmente uma estrutura de jogo-da-velha sobre ele) e posicione a sua área de interesse na interseção de duas dessas linhas. Na próxima vez que você estiver observando imagens estáticas ou assistindo a um filme, repare em como esse recurso é utilizado com freqüência.

• Linhas-guia:

As linhas-guia direcionam o olhar do espectador para uma determinada direção. Trilhos de trem, rios, árvores caídas, todos esses objetos podem ser utilizados para dirigir a visão do espectador para um determinado objeto dentro da imagem na tela.

• Justaposição:

“Justapor” significa reunir duas coisas para comparação. A justaposição pode ser literal, como os milionários em Trocando as Bolas justapostos ao lado de Eddie Murphy que interpreta um mendigo, ou simbólica, como na cena em Star Wars: Uma Nova Esperança em que Obi Wan Kenobi e Darth Vader se encontram pela primeira vez. Eles aparecem em lados opostos na tela, representando a amplitude da condição humana: um a bondade e o outro a maldade.

• Altura livre:

Altura livre é espaço acima da cabeça de uma pessoa. Muita ou pouca altura livre fará com que a imagem pareça desequilibrada ou apertada.

• Espaço frontal: Por alguma razão, nos sentimos incomodados quando vemos alguém olhando um lugar sem nenhum espaço à sua frente. Quando fizer uma tomada 3/4 ou de perfil, deixe espaço em frente ao nariz do sujeito.

• Espaço de entrada:

O espaço de entrada é o espaço frontal para objetos móveis, como um cavalo ou carro em movimento. Deixe espaço para que o cavalo ou carro entre pela lateral da tela, em vez de congestioná-la.

Adicionar informações ao primeiro ou segundo plano da tomada contextualiza a cena para o espectador.

Plano de fundo

Fique atento ao que está por trás da pessoa. Por meio do visor, muitas vezes você se concentra muito no objeto principal e não se dá conta de que há um poste de telefone brotando da cabeça dele, ou de que o caixilho de uma janela parece surpreendentemente com uma flecha atravessando a cabeça dele de uma orelha à outra, até que seja tarde demais. O segundo plano também pode ser usado como acréscimo à sua tomada. Quando estiver entrevistando o seu avô sobre a experiência dele na guerra, pendurar o uniforme dele ou um mapa, por exemplo, no segundo plano, ligeiramente fora do foco, pode contribuir para tornar o visual mais interessante e adicionar informações úteis à tomada.

Primeiro plano

Da mesma maneira, o primeiro plano pode ser usado para adicionar informações. Duas pessoas deitadas sobre um cobertor no primeiro plano, por exemplo, podem sugerir que o gramado que estamos olhando é em um parque. Coloque um cervo no mesmo local e, repentinamente, é uma campina na floresta. Coloque algumas pessoas bem vestidas, fora do foco, jogando croquê, e o ambiente se torna um solar inglês.

Equilíbrio

Devido à função de nosso cérebro que nos mantêm eretos, tentamos buscar equilíbrio na composição. Um quadro igualmente equilibrado passa tranqüilidade e acalma o espectador. “Equilibrado” não significa necessariamente duas pessoas a distâncias iguais. Uma pessoa no lado direito da tela pode ser “equilibrada” por um relógio pendurado na parede no lado esquerdo.

Tensão

Nem só de paz e harmonia é feito um vídeo. Muitas vezes, o diretor deseja provocar tensão. Isso pode ser feito tirando o equilíbrio, acrescentando algumas linhas verticais ou inclinadas que desequilibram o enquadramento. Uma pequena inclinação lateral da câmera é suficiente para tirar a tranqüilidade do espectador. Ele pode até não perceber que o horizonte está “torto”, mas o inconsciente fica com uma sensação de que algo não está exatamente do jeito que deveria. A lente grande-angular também é boa para criar tensão, porque distorce a imagem, fazendo com que as linhas não fiquem paralelas ou perpendiculares.

A distorção do equilíbrio ou o acréscimo de linhas inclinadas que tiram o equilíbrio do quadro pode dar um efeito dramático à sua filmagem.

Manutenção da sua composição

É importante manter homogeneidade na composição para não confundir o espectador. Os atores precisam olhar e falar em direções compatíveis. Por exemplo, dois personagens sentados a uma mesa de jantar, um de frente para o outro, não devem ser mostrados em close-ups olhando para a mesma direção.

Emprego das cores

A composição de cores é um importante componente de muitos filmes. Por exemplo, A Vila, de M. Night Shaymalon, fez um bom uso da cor vermelha para representar elementos do mal e de tons azuis mais frios para representar o bem.

Meses antes de começar a filmagem, muitos diretores, desenhistas de produção e diretores de fotografia selecionam uma paleta de cores para um filme, que contempla também o figurino, e decidem os tipos de cores que vão combinar entre si para transmitir ao público a sensação adequada. Para ver um exemplo de composição em hyper-color, dê uma olhada em O cozinheiro, o ladrão, sua mulher e o amante, de Peter Greenaway.

Conclusão

Não pegue aquele capelo nem a beca com cheiro de naftalina agora. Ainda não é hora da formatura.

Mostramos a você o básico. Em um artigo posterior, mostraremos algumas dicas avançadas sobre composição para fazer suas tomadas de cartões postais de vídeo a vitrines que são uma obra-prima.

Kyle Cassidy é artista visual e escritora prolífica de obras sobre tecnologia.

11 etapas

Este artigo foi originalmente publicado na edição de fevereiro de 2005 da revista Videomaker Magazine.
por Kyle Cassidy © 2005 Videomaker, Inc.
11 etapas para dar um pouco de tempero

Seu vídeo pode ficar chato por várias razões. Falamos com escárnio das “cabeças falantes” na televisão porque elas não são empolgantes. Uma coisa é estar em uma sala com alguém que fale por uma hora, mas é algo completamente diferente assistir isso como uma única imagem de vídeo, sem interrupções. Infelizmente, nem sempre é por seleção natural que se decide quem faz o vídeo. Um cinegrafista tem a obrigação de não entediar os espectadores e espera-se que você deseje fazer um vídeo agradável. Há muitas maneiras para tornar seu vídeo mais interessante com apenas posicionamento, ângulos e movimentos de câmera. Veja algumas idéias.

1. Desça ao nível deles

Um dos erros mais comuns que os produtores de vídeo fazem quando fotografam animais de estimação e crianças é o ponto de vista. Os adultos vêem as crianças e animais sob uma perspectiva completamente diferente que eles vêem um ao outro. Não fique com medo de se abaixar e filmar do chão. Fotografar um chihuahua a 1,5 metro de altura é moleza.

2. Planeje o seu segundo plano

Planejar o segundo plano não é apenas tomar todos os cuidados para que não apareça um poste saindo da cabeça de alguém. É também garimpar os melhores locais de gravação antes de começar a filmar e ir deslocando os artistas para locais mais adequados. Um segundo plano pode ser ruim por estar muito “poluído”, isto é, cheio de elementos complexos e confusos, que desviem sua atenção do ator. Ou então, também pode ter luz demais, deixando o ator contra a luz (como acontece se você filmar o sujeito em uma varanda sombreada, com uma praia reluzente ao fundo, por exemplo). Separar um tempo para planejar as filmagens pode fazer toda a diferença.

3. Use cortes

Se você vai permanecer em uma determinada tomada mestre por um longo tempo, como, por exemplo, uma noiva e um noivo trocando seus votos, considere a possibilidade de editar fazendo alguns cortes para quebrar a monotonia. Mostre alguns close-ups de pessoas na platéia, faça uma tomada panorâmica dos carros no estacionamento, uma criança inquieta e até close-ups dos rostos da noiva e do noivo, filmados depois. Isso significa que você não pode se esquecer de filmar cortes: as janelas da igreja, o teto maravilhoso, etc., sempre que tiver a oportunidade. Filme mais do que você pensa que precisa. Isso pode salvar você na sala de edição.

4. Use lentes grande-angulares e teleobjetivas

As lentes grande-angular e teleobjetiva possuem outras propriedades além de simplesmente aproximarem ou distanciarem o objeto; elas também mudam a distância aparente entre objetos. Uma lente grande-agular vai parecer aumentar a distância entre um objeto no primeiro plano e outro no segundo plano. Da mesma forma, uma lente de teleobjetiva vai comprimir a distância e fazer com que os objetos no quadro pareçam estar mais perto um do outro.

Um exemplo corrente de aplicação das lentes teleobjetivas longas é para criar uma ilusão de proximidade em filmes com cenas de arriscadas perseguições de carro, quando, na verdade, o perseguidor e o perseguido estão separados por um “triz” de quinze metros. As lentes grande-angular fazem com que os objetos mais próximos pareçam maiores que os que estão atrás deles. Assim, é possível fazer uma criança no primeiro plano parecer maior que um adulto alguns metros atrás.

5. Utilize um enquadramento natural

Nós gostamos quando as coisas estão enquadradas. Isso aguça nosso interesse e nos indica onde devemos focalizar nossos olhos. Portas e janelas funcionam como quadros óbvios e naturais. Habitue-se a procurar quadros também em outros locais, como na curva feita pelo braço de uma pessoa ou no arco de uma escada.

6. Profundidade de campo

Esta técnica é fundamental para deixar as imagens com um aspecto profissional. Recebe o nome de profundidade de campo o espaço que fica em foco nítido na frente da câmera. Com uma profundidade de campo pequena, o primeiro e o segundo plano ficam fora de foco quando o sujeito aparece em foco no quadro. Quando a profundidade de campo é grande, ao contrário, os elementos do primeiro e do segundo plano ficam tão nítidos quanto o sujeito. Existem várias maneiras de controlar a profundidade de campo. A mais importante de todas, sem sombra de dúvidas, é o ajuste do diafragma de abertura ou íris. Quando a abertura do diafragma é pequena (e o valor do número f é alto, por exemplo, f22), a profundidade do campo é alta, ao passo que aberturas maiores (com números f mais baixos, como f2.8, por exemplo) produzem uma profundidade de campo pequena. Para quem não sabe controlar o diafragma, uma sugestão é criar uma ilusão de escuridão para a câmera utilizando o chamado filtro de densidade neutra na frente da lente. Ele força o sistema de exposição automática da filmadora a aumentar ligeiramente a abertura do diafragma para compensar. Podemos dizer que o filtro de densidade neutra funciona como as lentes dos óculos escuros: não altera a cor, apenas faz com que a imagem pareça mais escura para o sistema de exposição automática.

7. Evite o zoom da câmera

Existe algo pior que uma tomada estática feita usando o tripé: uma tomada estática usando o tripé que alterna entre mais e menos zoom. Use o zoom para se aproximar, faça um corte para alguma outra coisa, use o zoom para se afastar. A menos que a intenção do zoom seja criar um efeito, disfarce-o com um corte.

8. Tente movimentar a câmera

Isso não significa um trabalho de câmera tremido, aleatório, instável, do tipo que se vê aos montes por aí, mas um tipo de movimentação de câmera mais suave, mais padronizada. Dois movimentos de câmera básicos são o ‘dollying’ e o ‘trucking’. Uma tomada do tipo dolly move a câmera na direção do objeto, para dentro e para fora, se aproximando ou afastando dele, enquanto o trucking é o movimento lateral da câmera para a esquerda ou para a direita ao mesmo tempo em que a mantém perpendicular ao objeto. Tente filmar de dentro de uma janela de carro em movimento lento (como um passageiro, é claro; não filme enquanto dirige!) para acompanhar um objeto em movimento, como, por exemplo, uma pessoa correndo. Tente se movimentar por uma multidão para criar uma sensação de que ‘o espectador está lá’.

9. Experimente um ângulo de câmera inusitado

Fique abaixado no chão e filme com a câmera voltada para o alto, ou coloque sua câmera em um monopé e levante-a acima da altura de sua cabeça para obter uma perspective aérea. Considere a possibilidade de utilizar escadarias, escadas, ou janelas de pisos superiores para encontrar pontos mais favoráveis de onde você possa fazer a sua filmagem. Perspectivas pouco comuns podem ser entrecortadas por exibições mais padronizadas para quebrar um pouco a monotonia de uma tomada única.

10. Assista TV com um olhar crítico

Quando assistir a filmes ou programas de televisão, preste atenção na produção. Quanto tempo um diretor gasta em uma cena antes de passar para uma outra? Como eles usam planos de ambientação e cortes para conservar o interesse dos espectadores? Qual era a posição da câmera? Conhecer o vocabulário visual do vídeo contribui muito para aprender como utilizá-lo. Ao mesmo tempo, veja as produções de vídeo feitas por seus pares com um olhar crítico. Em que situações eles são bem-sucedidos? Em que situações falham? E por que? Toda vez que percebe e compreende uma nova técnica, você pode acrescentá-la ao seu repertório.

11. Edite com precisão

Encontre os clipes que vão ao encontro dos objetivos do vídeo e descarte todo o resto. Cuidado com elementos com significado limitado, sentimental ou piadas internas, se o público for maior que o seu círculo social mais próximo. Você pode até achar que seu caçula caindo de boca em um prato de espaguete é a melhor filmagem que você já fez, mas as pessoas que não fazem parte da sua família provavelmente vão discordar. E também não se estenda muito. Em vez de mostrar todas as quatro horas que filmou das férias, selecione apenas os melhores trechos de dez segundos e faça uma compilação eficiente e divertida de dez minutos (ou menos).

Conclusão

Entreter o seu espectador deve ser sempre uma das suas metas. E, convenhamos, muitas das coisas que acabam indo parar em vídeo nem são tão emocionantes. Imagine as cenas: “Eu gostaria de aproveitar esta oportunidade para explicar aos acionistas o nosso plano de seis anos para levar a FantastiCoisas à liderança do setor”; “Caríssimos, estamos hoje aqui reunidos para…”; ou “Ah, começou o segundo tempo! Dá para ver bem o Marquinhos ali no meio de campo junto com os outros fraldinhas da seleção”. Isso não quer dizer que todos os vídeos corporativos precisam ser um espetáculo, mas você tem a obrigação de tornar o seu vídeo o menos enfadonho possível, se não conseguir torná-lo divertido.

Há diversas coisas que você pode fazer para quebrar a monotonia de um vídeo sem brilho. A primeira dica é olhar criticamente as produções das outras pessoas, aprendendo a ver o que eles estão fazendo, porque estão fazendo e julgando por você mesmo se realmente funciona ou não. Uma vez que você entenda as várias tomadas e técnicas que produzem um bom vídeo, será possível incluí-las no seu próprio trabalho. Movimento, cortes e ângulos incomuns da câmera, todos esses recursos podem acrescentar o impacto às suas produções e torná-las mais interessantes para o seu espectador.

Efeitos de câmera

Efeitos de câmera

por Michael Fitzer © 2004 Videomaker, Inc.
Este artigo foi publicado originalmente na edição de janeiro de 2004 da revista Videomaker Magazine.

Reserve um tempo para transportar sua mente para o passado recente. Você se lembra do último grande filme de hollywoodiano que assistiu? Lembra dos personagens? Lembra-se de como eles fizeram você rir ou chorar, grudar na sua poltrona de medo ou quase pirar de ansiedade e expectativa?

Certo, agora pense um pouco mais. Como o filme foi editado? Você percebeu algum efeito digital de transição, como paginações (peel) ou apagamentos (heart wipes) que exista em seu sistema de edição? Com certeza o último filme que você assistiu não usou nenhum desses tipos de transição. Muito provavelmente o último efeito de paginação (peel) ou estrelado (star burst) que você viu na televisão foi na propaganda de preços baixos da loja de carros usados que fica perto da sua casa.

Os efeitos de transições geradas por computador comumente encontrados no sistema de edição que você tem em casa certamente funcionam. Efeitos como flip, peel, wipe e afins transportam seu espectador visualmente para a próxima cena e ajudam a história a seguir para o seu desfecho. Porém, diferente dos cortes e fusões, a maioria das transições geradas por computador tende a ser visualmente irritante, chamar a atenção do espectador para si e distrair do conteúdo da produção. Quando for filmar uma paródia de uma discoteca nos idos dos anos 70, sinta-se à vontade para girar ou deslizar suas cenas do início até o fim do seu filme. Agora, se o que você busca é produzir um trabalho com um aspecto mais profissional, considere a possibilidade de criar suas transições de câmera. É uma forma de contar a sua história com mais estilo.

Este artigo explica como criar algumas transições básicas com a câmera assim como arrumar o cenário para você experimentar e ver se funciona na sua próxima produção. O uso de técnicas de transição de câmera não quer dizer que você tem de filmar o seu projeto de uma forma linear, editando tudo com o botão de pausa da sua câmera, mas isso quer dizer que você não pode simplesmente adicionar isso na pós-produção. Enquanto o nome pode dar uma impressão errada, transições de câmera usam fontes orgânicas, em vez de digitais, como os principais elementos para transição entre duas tomadas. Quando você quiser usar transições de câmera para ajudar a contar a sua história, é vital que você planeje com antecedência.

Ponha o corpo para trabalhar

Imagine que a seqüência que você está filmando chama à cena o seguinte:

• Uma mulher deve levantar-se da sua mesa,

• sair da sua sala

• e entrar na sala da colega de trabalho.

É uma seqüência de eventos razoavelmente simples que, se você não tiver cuidado, pode virar uma seqüência de eventos razoavelmente chatos. Uma maneira padrão para dar movimento à cena é instruir a mulher a:

1. Levantar-se da escrivaninha.

2. Sair do quadro para a esquerda ou para a direita.

3. Entrar na sala da colega de trabalho pela esquerda ou direita.

Sabendo que um efeito de transição é uma maneira excelente de dar um pouco mais de sabor às coisas, em vez de usar um corte entre a mulher deixando a sala dela e entrando na sala da colega de trabalho, você pode ser influenciado a usar um efeito de ondulação no seu menu de transições quando finalmente chegar ao processo de edição. Você também pode orientar a mulher a fazer o seguinte:

1. Levantar-se da escrivaninha.

2. Andar diretamente para a câmera até que ela bloqueie totalmente a lente com o corpo.

3. O quadro fica preto.

4. Começando com as costas dela voltadas para a câmera, ela sai.

5. Entra na sala da colega de trabalho.

Embora seja necessário editar as tomadas para que elas fluam como uma cena, a segunda opção faz a transição de um local para o outro usando o ator como uma fusão rápida para o preto, em vez de depender de uma transição gerada por computador.

Plano para o sucesso

É ideal planejar as transições de câmera antes de filmar para alcançar alguns objetivos importantes. A filmagem será mais fácil e tranqüila porque você saberá exatamente como passar, visualmente, de uma cena para outra, sem precisar esperar até a edição. Na edição final, você ficará menos tentado a utilizar as cafonas transições de computação gráfica de seu software de edição. As transições de câmera não precisam dos tempos de renderização de transições visualmente complexas geradas por computador.

Transição com movimento de câmera

Vamos sair um pouco do ambiente do escritório e ir a um lugar mais agitado para este próximo exemplo. Imagine que esta é a sua próxima cena:

• Um grupo de rapazes está assistindo a um jogo importante em um bar.

• Um garçom entrega montes de comida e bebida na mesa deles.

• Eles comem tanto que começam a passar mal e não conseguem mais se divertir com o jogo.

Em vez de filmar os rapazes comendo e bebendo durante a próxima hora, você precisa indicar a passagem de tempo com uma transição. Assim como no nosso exemplo anterior no escritório, você poderia direcionar e editar de diversas maneiras, mas por enquanto considere estes dois exemplos:

1. Tomada de rapazes assistindo ao jogo.

2. O garçom entrega um monte de comida e bebida na mesa.

3. Eles atacam com voracidade.

4. Passe para a próxima tomada: toda a comida acabou e nenhum dos quatro rapazes parece estar muito bem.

Com este exemplo, você terá percorrido todos os princípios básicos. O uso de uma transição gerada por computador ajudou a indicar a passagem de tempo e, se os atores forem bons, você tem uma agradável seqüência cômica. Entretanto, a seguinte técnica de transição da câmera pode acrescentar um pouco mais de “tempero” à cena.

1. O garçom entrega um monte de comida e bebida na mesa dos rapazes que assistem ao jogo.

2. Eles atacam com voracidade.

3. Faça uma tomada panorâmica breve até a televisão.

4. Faça uma tomada panorâmica de volta aos quatro rapazes sentados em torno da mesa bagunçada. Toda a comida acabou, e eles parecem doentes.

O segredo é deixar pratos e canecas vazios preparados. Enquanto você movimenta a câmera em direção à televisão por alguns segundos, outra pessoa da equipe, rapidamente, substitui os pratos e canecas cheios pelos vazios. Ou então, se você não tiver assistentes, é só já deixar os objetos que vai utilizar aos pés dos atores, e eles mesmos ficarão encarregados de fazer a troca durante o movimento panorâmico da câmera (só tome cuidado para não filmar o chão).

Essa técnica pode precisar de algumas seções práticas para ajustar o tempo, mas uma panorâmica simples é o suficiente para fazer com que os espectadores notem e apreciem o esforço extra.

Deixe eles adivinharem

Tente usar pincel atômico com tinta não permanente e um monitor de referência para equiparar a forma dos objetos no seu quadro, como dois pneus em dois carros diferentes. Quando tiver equiparado a posição no seu monitor de referência utilizando pincéis atômicos com tinta não permanente, faça um corte ou desmontagem entre esses objetos para criar um efeito de transição deslumbrante. É preciso alguma prática, mas uma vez que você domine o assunto, é uma técnica de transição da câmera que deixará os seus espectadores perguntando: “como eles fizeram isso?”

Correspondência de cenário

Outra técnica que você pode tentar é algumas vezes chamada de correspondência de cenário. Imagine esta situação:

1. Um motorista irritado está preso no trânsito.

2. O suor escorre da sua testa no calor do verão.

3. Corte para a mão quando ela toca a buzina do carro.

4. Quando a mão da buzina é recuada, uma motorista brava vestindo roupas de inverno é revelada.

5. Ela está em um carro igual ao que vimos sendo dirigido pelo homem irritado.

Ainda que as imediações e as circunstâncias que envolvem os dois motoristas sejam praticamente idênticas, os locais onde eles estão podem ficar a quilômetros de distância um do outro. Essa técnica de câmera tornou possível que você transportasse seu espectador por uma enorme distância em questão de frações de segundo. O corte funciona porque as duas cenas são radicalmente diferentes, mas o equipamento entre as duas é o mesmo.

Tente

Antes de embarcar em sua próxima filmagem, Use um desses exemplos, é fácil. Irá acrescentar uma dimensão totalmente nova à sua produção de vídeo e vai certamente agradar seus telespectadores.

Faça a coisa clara

Faça a coisa clara

por Julie Camenisch © 2006 Videomaker, Inc.
Julia Camenisch é uma produtora de vídeo e roteirista freelance.

Um guia de informações que vai ensiná-lo a escolher e utilizar o melhor tipo de iluminação para suas produções.

Você quer que seus vídeos pareçam profissionais? Um trabalho de câmera excelente e um som impressionante sozinhos não fazem com que seu vídeo seja tudo o que você quer que ele seja. Você pode pegar uma lição do livro de Hollywood. Um diretor de iluminação de filme cinematográfico demora horas para conseguir deixar a luz certinha, porque ele sabe o quanto ela é importante para o produto final. Isso não deve ser uma prioridade para você também? A qualidade da iluminação de sua produção caracterizará você como um profissional qualificado ou um aspirante em desenvolvimento.

Focalizar ou não focalizar

As luzes de vídeo estão divididas em duas categorias principais: Bare bulb ou Fresnel (pronuncia-se “fré-NEL”). Um bare bulb é bem simples: uma lâmpada luz cercada por um refletor. Também mencionadas como face aberta, essas luzes usam o refletor para focalizar os raios de luz. Todas as luzes de face aberta têm uma iluminação irregular, embora versões mais aprimoradas diminuam um pouco o efeito.

Fresnels, por outro lado, usam uma lente como o mecanismo de foco principal. Eles produzem luz intensa e focada e geralmente têm um alcance mais longo do que as lentes de face aberta.

A luz é branca? Certo?

Seus olhos podem identificar a luz que flui pela janela como semelhante à de uma luz produzida por um kit Lowel DP, mas para a câmera de vídeo as fontes de luz definitivamente não são iguais. A câmera percebe a distinção como uma diferença de temperatura de luz. A temperatura de luz é medida em graus Kelvin (por exemplo, 3200 K). Graus mais baixos produzem luzes mais avermelhadas e graus mais altos, luzes mais azuladas.

Como isso se aplica a você? Muitas luzes de vídeo são “quentes” (3200 K) e emitem uma luz avermelhada. A luz do dia, por outro lado, é “fria” (5500 K) e, por isso, mais azul. Quando planejar a configuração da iluminação, você precisará decidir qual será a fonte de luz principal: luz do dia, tungstênio ou fluorescente. Em seguida, equilibre todas as outras luzes para essa temperatura. É melhor evitar misturar as temperaturas das luzes, a menos que a aparência da luz misturada seja especificamente indicada.

Saiba o nome da lâmpada!

As luzes de vídeo são geralmente conhecidas pelos tipos de lâmpadas elétricas que elas usam e há um bom número de tipos diferentes, então seja precavido. Veja um resumo rápido:

Incandescente: É o tipo de lâmpada que as pessoas costumam utilizar em casa. A de uso doméstico é bem quente (cerca de 2900 K), mas também existem lâmpadas incandescentes profissionais de temperatura mais baixa no mercado. Esse tipo de lâmpada é conhecido como photoflood. O investimento inicial para utilizar essas lâmpadas é bem baixo, mas a desvantagem é que elas não costumam durar muito.

Tungstênio-halogênio: Essas pequenas lâmpadas são menores e mais eficientes que as incandescentes, mas são também mais caras. Às vezes são chamadas de lâmpadas de quartzo, e normalmente são classificadas como 3200 K. Entre as luzes que fazem parte desta categoria estão a Arrilite 600W Focusing Flood da Arri ou a 600W Open Faced Tungsten da Smith-Victor.

Fluorescente: Lâmpadas fluorescentes comuns, como as que encontramos em escritórios, produzem uma luz esverdeada que é difícil de reproduzir usando luz natural e de tungstênio. Mas também existem luzes fluorescentes profissionais. As da Kino Flo, da Photogenic e de outros fabricantes proporcionam bons resultados. Elas estão disponíveis em diversas configurações, incluindo equipamentos com uma ou várias lâmpadas. Além disso, possuem uma vida útil longa, produzem uma iluminação mais suave e quase não geram calor.

Lâmpada HMI (Iodeto de prata aquosa de arco médio): Se você está disposto a gastar algum dinheiro, essas luzes são ideais para o dia e muito eficientes. As lâmpadas HMI produzem quase três vezes mais luz que as lâmpadas de halogênio para a mesma potência. Você pode olhar as lentes Fresnels de 1,2 K da Altman ou a luz suave de 400 watts da Dedolight como exemplos de opções de luminárias de custo mais baixo de HMI.

Lâmpadas de arco voltaico de carbono: Você pode reconhecer melhor essas luzes por suas aplicações de marketing: refletores instalados no lado externo de uma revendedora de carros fazendo círculos de luz no céu. As grandes produções muitas vezes as usam para simular a luz do dia ou para iluminar grandes áreas. Mas os usuários inexperientes não precisam aplicá-la. As lâmpadas de arco voltaico de carbono possuem requisitos de energia exclusivos, e um eletricista treinado é geralmente exigido para a operação.

Monte seu arsenal

Você conhece as suas opções de iluminação. Agora, o que precisa é saber como agir para usufruir delas como um verdadeiro artista visual. Os acessórios de iluminação são as ferramentas que você tem à mão para fechar o negócio.

As bandeiras, abas ajustáveis que são presas à borda de um refletor, são utilizadas para direcionar a luz e evitar a dispersão. As grades também são utilizadas no controle da iluminação. Trata-se de telas de arame trançado colocadas na frente da luz. São eficientes para diminuir a intensidade da luz sem alterar a temperatura da cor.

Um soft box é uma caixa com laterais brancas que é colocada sobre as suas luzes. O soft box é usado tanto para difundir quanto para suavizar a luz que incide sobre seu objeto. Essa “luz suave” produz sombras sutis e suaviza dobras e texturas. Você também pode usar um guarda-chuva para obter essa aparência suave de iluminação. A luz é direcionada para o interior branco ou prateado do guarda-chuva, que reflete e difunde os raios de luz de volta para o objeto que você está filmando.

As gelatinas são uma peça indispensável do kit de iluminação de qualquer cinegrafista. Essas folhas plásticas coloridas são montadas em frente a uma luz ou presas com um clipe à bandeira do refletor. Você pode alterar a intensidade e/ou cor de uma luz por meio do tipo de gelatina usado. Algumas das gelatinas mais comuns são: densidade neutra, que reduz a saída de luz; CTB, que equilibra suas luzes para luz de dia ou HMIs; e CTO, que equilibra sua luz para tungstênio.

Pré-embalado ou a la carte

Você está pronto para comprar algumas luzes? Para aqueles que gostam de selecionar, escolher e personalizar, comprar suas luzes, suportes e acessórios de maneira independente é o caminho. Lowel, Smith-Victor, Arri e LTM são alguns dos diversos fabricantes de luz para conferir.

Se você sabe que precisa de diversas luzes e quer acessórios correspondentes, veja as opções de kit de luz. Muitas empresas de iluminação preparam kits de iluminação prontos, que variam do simples ao complexo. O kit Swing Pac Tungsten da Altman é um desses pacotes. Ele contém três luzes, incluindo um fresnel, alguns acessórios formidáveis, como um Soft-Lite Jr., bandeiras e grades, suportes de luz e caixa para transporte com rodas para transportar para todo lugar.

Outra opção é o DP Super Remote Kit da Lowel. Este pacote é até mais completo (e mais caro). Ele inclui quatro luzes e uma tonelada de acessórios úteis, incluindo um soft-box, guarda-chuvas, géis, quadros de gel, grampos, refletores e hastes, além dos sempre necessários suportes de luz e uma caixa para transporte.

Próximas etapas

A leitura deste artigo é o primeiro passo para tirar proveito do poder da iluminação e transformar uma produção mediana em algo artístico. Leia mais sobre iluminação profissional no site Videomaker. Lembre-se, aprender a arte da iluminação é um investimento do qual você nunca se arrependerá.