domingo, 20 de novembro de 2011

Buggy Giants

Fotos do primeiro passeio no buggy Giants. 20 de novembro de 2011




quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Eu


quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Clássicos da literatura.

Aproveitando as indicações literárias do Edgar Moura, em seu livro 50Anos Luz,Câmera, Ação.Quando cita a necessidade de ampliarmos o nosso conhecimento literário, com a leitura dos clássicos da literatura, achei razoável e iniciei então o trabalho com Thomás de Aquino da série "Os pensadores". Editora Nova Cultural.
Que emprestei da biblioteca do meu amado sogro e amigo, Antônio Veloso.

Aproveitando então esta união entre as artes, vou abrir aqui um espaço para comentar alguns de meus estudos, agora incluindo, não somente a fotografia, mas também a literatura.



Confesso que algumas partes da leitura, são de difícil compreensão, pois tratam com muita profundidade a filosofia, e para quem não esta acostumado, realmente se faz um pouco difícil, mas acredito que com o passar  das páginas, tudo ou parte se torne mais compreensível. 
Se tornar familiar, conhecido, próximo, dos pensadores, é claro exige um pouco de dedicação, como se faz com os amigos, no dia a dia.

Comportamento da razão humana em face da verdade da fé.
"Quem persegue com fervor o infinito,avança sempre, mesmo se por acaso não chegar ao fim. Todavia, acautela-te ante a pretensão de penetrar o mistério, ante o risco de  afundares no segredo de uma natureza que possa parecer sem limites, imaginando que estas compreendendo tudo.(Sobre a trindade, livro II capítulos X e XI)

Essa é apenas uma das partes que me chamou a atenção, durante a leitura do livro de Tomás de Aquino, catalizando assim a vontade de continuar a conhecer mais, os seus pensamento e estudos. 
Visto que já me encontrei em tal espírito, de me sentir mergulhado, imerso, em tamanho êxtase meditativo, que imaginei, por um instante ter tocado a alma do mundo, mas ao retornar a minha condição humana, compreendi que tudo que eu pensava ser o infinito, era apenas uma amostra, uma gota d'agua do oceano. 
Por Marcus Valdetaro www.estudiovaldetaro.com.br 





terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O Japonês Takayama


Esse post faz parte de um e-mail que enviei a um amigo, que tem um site muito bom, sobre vídeo. www.fazendovideo.com.br
Oi Edu, Bom dia.
Gostei da história do seu pai e o Japonês Takayama.
Essa história é nova para mim, mas me fez lembrar do meu pai, nossos pais realmente nos deixam muitos exemplos, os quais nos remetem a um mundo de alegria e fantasia, onde a maioria das imagens eram feitas em um ângulo mais bonito, em contra-plongée. Quando nossos olhos ficavam abaixo do nível normal do olhar de um adulto. A vida era mais bela e em contraluz, olhávamos mais para o infinito do céu que para o horizonte. 
No sermão da montanha, que eu particularmente adoro, pois para mim é a síntese da bíblia, como uma pequena receita, um manual da boa vida. Diz: Mateus 5-41: E, se qualquer te obrigar a caminhar uma milha, vai com ele duas. Foi o que seu pai fez, “Andou no morro para lá, para cá em busca de um ângulo que ficasse bom para ele. Ganhando assim a capa da Revista.
Tudo que agente precisa, vem da natureza, já existe na natureza, O Sol é a nossa luz principal, a luz de ataque. (O bom retrato tem luz nos olhos, na alma, aquele brilho que vemos em pessoas felizes quando admiram o por do sol)
O céu é o nosso rebatedor, a luz de compensação. Sem o céu teríamos apenas a luz dura do sol e sombras negas, umbras. As nuvens são como pequenos rebatedores e quando estão na frente do Sol, são os nossos filtros de luz. E a lua, linda e majestosa, o nosso contra luz. As três luzes básicas da fotografia, a iluminar o assunto principal, a Terra, nosso querido lar.
É sempre um prazer falar com você e visitar o seu site: www.fazendovideo.com.br toda vez que preciso pesquisar , vou ao seu site, e é incrível saber que uma pessoa faz tudo e desenha a mão no Paint, cada ilustração. Em tempos de tanta tecnologia, a arte ainda é e será sempre superior.
Abraço Marcus Valdetaro.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Livros: Iluminação para Retratos_Walter Nurnberg

Eu não estou me lembrando onde comprei este livro, se foi em Brasília ou pelo Brasil, enquanto viajava a trabalho, com Tadeu Bianconi. Só sei que com certeza foi em algum sebo em junho de 1999.
A capa esta plastificada, pois estava se soltando quando fui folhea-lo, agora em 2011.
O tempo passou e este livro continua atual até hoje. Uma enciclopédia no assunto: Iluminação em estúdio. Muito bem escrito e com esquemas ilustrados, bem definidos.Clareando qualquer sombra de de dúvidas.
O escritor Walter Nurnberg por se tratar de um legítimo Inglês, não deixou nada a desejar. Fiel e pontual como um relógio.
Por Marcus Valdetaro www.estudiovaldetaro.com.br

A Luz


Gêneses – Fiat Lux (Faça-se a Luz)

1-No princípio Deus criou os céus e a terra.
2- E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
3-E disse Deus: Haja luz; e houve luz.

Fotografia é uma arte, através da observação e do estudo compreendemos a Luz e como utilizar o seu potencial em nosso favor, é como estar próximo de Deus, quanto mais nos aprofundamos mais admiramos a Luz Reveladora. Se não houvesse a Luz, o nosso mundo seria uma grande pedra morta e gelada, A luz é a essência da vida, tudo vem da luz.

O Fotógrafo é um pequeno artista, que utiliza o seu olhar, sensibilidade e depende da luz para realizar o seu trabalho. No estúdio de fotografia o fotógrafo cria sua pequena Genesis, Fazendo sua própria Luz, se utiliza da luz e suas variáveis, para iluminar,revelar, realizar o seu trabalho.Conhecendo a Luz e suas varíaveis o fotófrafo pode criar um clima frio,chuvoso e nublado como no dilúvio de Noé,com a sombra  pode criar a sensacão de noite, uma iluminação de entardecer também é possivel, pode clarear a pele da modelo rejuvenecendo-a como um alquimista da luz e esconder inperfeições como um ilusionista, com as lentes pode achatar ou engordar, distorcer, desfocar, um pequeno criador que se vale da luz e da sombra para criar.

Para realizar um bom trabalho o fotógrafo conta com o seu bom senso, sensibilidade adquirida pela observação dos fatos, experiência adquirida pelos consecutivos erros e acertos e conhecimento técnico do funcionamento do comportamento da luz, equipamento fotográfico e mídias de saída.  Ressalto aqui que o conhecimento técnico é fundamental para uma boa base, pois o conhecimento adquirido pelo estudo nos proporciona melhor capacitação e segurança, Existem problemas práticos que só a teoria é capaz de curar.
O paradoxo da teoria, da tecnica, é que ela muitas vezes se torna entediante, só a  técnica nunca vai lhe dar idéias, só vai tornar possível realizá-las.

O bom músico, precisa conhecer bem o seu instrumento, a leitura da partitura, afinação etc. O artista precisa saber compor com sentimento. Se quisermos sair do patamar mediano, certinho, arrumadinho, para despertar a emoção,então precisaremos do olhar educado, esse é ainda tão importante quanto o domínio técnico.

A Luz e suas variáveis:
A Luz se propaga em linha reta.  A luz tem três variáveis: Direção, Natureza e intensidade.

Direção: A luz pode vir pela frente ou por traz, da direita ou esquerda, de baixo ou de cima.  Em termos técnicos: Ataque ou Luz principal, Compensação, também conhecida com luz de preenchimento, e contraluz.
Natureza: A luz pode ser dura, direta ou difusa, rebatida, filtrada.
Intensidade: A luz pode ser Forte, fraca ou “correta, desejável”. Em termos técnicos: Superexposta,Subexposta, bem exposta.

Essas definições das variáveis da luz são suficientes para o entendimento do uso da luz na fotografia, já que não vamos chamar um físico para iluminar o nosso trabalho deixaremos de lado explicações sobre cumprimento de onda eletromagnética etc.

Talvez você se pergunte? E a cor? A Luz varia em cor! Ela pode ser Natural ou artificial.
 Mas eu entendo que a variação de cor é causada por interferências físicas, excluindo assim tal variável. As cores não são uma propriedade fundamental da luz.
De qualquer forma, vamos cita-lá:
Cor: A luz pode ser Quente, Fria. Natural ou artificial. No caso estamos nos referindo a temperatura de cor medida em Kelvin.
Observe que, dependendo da filtragem, podemos mudar as características da luz, mudar a sua “Natureza, cor e intensidade”.

Por Marcus Valdetaro. www.estudiovaldetaro.com.br

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Irving Penn – Um farol que se apaga.


Matéria da página 42 de Fotografe Melhor, número 158.
Eu podia sentir o cheiro do hipossulfito e a saudade da luz vermelha do laboratório fotográfico, enquanto meus olhos tentavam correr, pelas palavras escritas, impulsionados por uma euforia de ler um pouco da trajetória profissional de Scavone e suas referencias fotográficas.

“Aprender a fotografar tem a ver com olhar as referencias certas” disse Marcio Scavone.
Aprendi isso com meu amigo e Mestre Tadeu Bianconi. Que esteve na quinta edição do Paraty em foco, e acho que, o título de Bizzaro citado ao trabalho de Rodrigo Braga foi obra de Tadeu J
Marcio Scavone reacende meus sentimentos a apreciação dos trabalhos de Irving Penn, e de tantos mestres da fotografia que fazem história ou deixaram para nós referencias de originalidade, qualidade e inspiração.

Parabéns a fotografe melhor e toda a equipe por mais uma edição de qualidade de fotografe Melhor.

M. Valdetaro